Pensamentos
de Emmanuel
Ninguém está privado do
ensejo de auxiliar ao próximo, elevar, consolar, instruir e renovar. Não te
detenhas.
Abre as portas de tua alma
a tudo o que seja útil, nobre, belo e edificante e, de braços devotados ao
serviço da Boa Nova, pela Terra regenerada e feliz, sigamos com a vanguarda de
nossos benfeitores ao encontro do Sublimado Amanhã.
A maioria dos cristãos vai
adotando, em quase todas as atividades, a lei do menor esforço.
Muitos esperam pela visita
pessoal de Jesus no conforto de poltronas acolhedoras; outros fazem preces por
intermédio de discos; há os que desejam comprar a tranquilidade celeste com as
epístolas generosas, como também os que sem nenhum trabalho em si próprios aguardam
intervenções sobrenaturais dos Mensageiros do Cristo pelo bem-estar da própria
vida.
Confessar o Cristo, diante
dos homens, é revelar-lhe a luz e o poder em ações de amor e desprendimento,
que os homens vulgares ainda não conhecem.
A paciência do Cristo é um
livro aberto para todos os corações inclinados ao bem e à verdade.
A fonte que não amparas
costuma secar-se.
O amigo que não conservas
foge do teu caminho.
Cura a catarata e a
conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.
Sana os desacertos
cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende também a guardar a mente no
idealismo superior e nos atos nobres.
Um viajante transportará
consigo vasta coleção de croquis pelos quais se levantará toda uma cidade, mas
se não dispõe de uma tenda a que se abrigue durante o aguaceiro, decerto que os
desenhos, conquanto respeitáveis, não impedirão que a chuva lhe encharque os ossos.
Ninguém resgata uma dívida
unicamente por louvar o credor.
Cada dia, emitimos
sugestões para o bem ou para o mal.
O que colocamos na balança
da vida depende de nós.
Achamo-nos magneticamente
associados uns aos outros.
Ações e reações
caracterizam-nos a marcha.
É preciso saber, portanto,
que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam. Nossa conduta é um
livro aberto.
A calma e a resignação
hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro,
proporcionam ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a
loucura e o suicídio.
Auxiliemo-nos mutuamente.
Na sementeira da fé, aprendamos a ouvir com serenidade para falar com acerto.
Ninguém está órfão de
oportunidade.
Em toda parte, há serviço
que prestar e o melhor que fazer.
O encargo vem à nossa
esfera de ação por efeito da Providência Divina, mas a valorização do encargo
parte de nós.
Não nos iludamos.
Mais dia, menos dia, todos
sofrem. Há, contudo, quem sofra com rebeldia, com revolta, com desânimo ou com
desespero, perdendo o valor da prova em que se vê.
Momentos existem nos quais
é impossível desconhecer as nossas falhas; entretanto, tenhamos a devida prudência
de situar o mal no passado. Teremos tido comportamento menos feliz até ontem.
Hoje, porém, é nosso dia.
Todos necessitamos de
felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam suor e renovação,
tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e bênção de Sol.
A Providência Divina
possui os recursos e caminhos que lhe são próprios para alcançar-nos.
Não gritemos “eu quero...”
mas afirmemos em nossa condição de espíritos imperfeitos: “se posso querer...”
O ciúme é o amor vestido
de espinhos dilacerantes.
Mantém-te em paz. É
possível que todos te guerreiem, gratuitamente, hostilizando-te a maneira de
viver, no entanto, podes avançar em teu caminho, sem guerrear a ninguém.
Assume contigo mesmo o
compromisso de evitar a irritação.
Aprendamos a compreender
cada criatura no problema em que se encontre.
Viver de qualquer modo é
de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.
A Universidade ilustra o
cérebro.
O Evangelho de Jesus
aperfeiçoa o coração.
Somente é possível
glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal,
produzindo para o bem de todos.
Do
livro “MOMENTO” - Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
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