No Espiritismo com Jesus
Se acordarmos
para as responsabilidades que o Espiritismo com Jesus nos impõe, é imperioso
não esquecer que ainda nos achamos na Terra encarnados e desencarnados, em vastíssima
escola de preparação ante a Vida Maior.
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Em seus
variados departamentos, encontramos, ainda, a ignorância gerando a penúria, a
penúria criando necessidades, as necessidades formando problemas e os problemas
plasmando o desespero nos corações.
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Desse estranho
conjunto de forças negativas, nascem a superstição e o fetichismo, perturbando
o caminho das criaturas que, apressadas e invigilantes, muitas vezes, pretendem
colher a felicidade sem plantá-la e exigem a paz sem qualquer esforço para se
libertarem dos prejuízos a que se acolhem.
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Todavia, quanto
mais se alonguem a crendice e o fanatismo, operando o extravio das consciências,
mais amplo é o trabalho de cooperação que o mundo nos reclama, porquanto, o
Cristianismo renascente na construção espírita de hoje é a vitória das forças
da luz sobre as energias ocultas da sombra.
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Quando
surpreendidos por qualquer espécie de culto primitivista, em desacordo com o
Evangelho de Jesus, nesse ou naquele círculo religioso, procuremos auxiliar sem
alarde as vítimas da fascinação, mergulhadas por enquanto em manifestações
impróprias ou inferiores da fé, acentuando a própria diligência no estudo e
dilatando a própria capacidade no exercício do bem.
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E, se
defrontados por resíduos e objetos de semelhantes manifestações, façamos silêncio
no coração e sigamos adiante, porque se não é justo recolher o foco infeccioso
da via pública para trazê-lo ao próprio lar e se não é crível que o homem
sensato instale deliberadamente um vespeiro na própria morada, claro está que o
respeito e a higiene, a prudência e a caridade nos induzem a fugir de qualquer
desafio espetaculoso aos elementos enfermiços da sombra, que apenas solicitam
bondade e tolerância, compreensão e esquecimento.
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Acentuemos, na
própria vida, a disposição de aprender e auxiliar!
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Que a
ignorância encontre conosco a bênção do alfabeto.
Que a penúria
receba de nossas mãos o óbolo de carinho a que faz jus.
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Que as
necessidades humanas nos recolham o concurso fraterno e que os problemas do
mundo nos identifiquem na posição de aprendizes de Jesus, sempre dispostos a
amparar e socorrer, edificar e instruir.
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Que o Amor do
Cristo se irradie conosco, em nós e por nós, porque amar e servir constitui a
missão do bem diante do mal, sem que mudança alguma consiga alterar semelhante
imperativo da vida.
Emmanuel
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