Tarefas humildes
Reunião pública de 31-7-61
1ª Parte, cap. VIII, item 13
Anseias, em
verdade, pela grande sublimação.
Anotaste a
biografia dos paladinos da solidariedade e ambicionas comungar-lhes a
experiência.
Choraste, sob
forte emoção, ao conhecer-lhes a vida, nos lances mais duros, e quiseras
igualmente desprender o coração de todos os laços inferiores.
*
Recordas
Vicente de Paulo, o herói da beneficência, olvidando possibilidades de
dominação política, a fim de proteger os necessitados.
Pensas em
Florence Nightingale, a mulher admirável que esteve quase um século entre os
homens, dedicando-se aos feridos e aos doentes, sem quaisquer intenções subalternas.
Refletes em
Damião, o apóstolo que se esqueceu da própria mocidade, para entregar-se ao
conforto dos nossos irmãos enfermos de Molokai.
Meditas em
Gandhi, o missionário da não-violência, que renunciou a todos os privilégios, a
fim de ajudar a libertação do povo.
*
Sabes que
todos os campeões da fraternidade no mundo nunca se acomodaram a expectação
improdutiva. Em razão disso, estimarias seguir-lhes, imediatamente, o rastro
luminoso; entretanto, trazes ainda a alma presa a pequeninas obrigações que não
podes menosprezar... Não te amofines, porém, diante delas. Todas as dificuldades
e todos os dissabores do caminho terrestre são provas e medidas da tua
capacidade moral para a Estrada Gloriosa.
Chão relvoso
é começo de floresta.
Humanidade é
sementeira de angelitude.
Penetremos o
bem verdadeiro para que o bem verdadeiro penetre em nós.
É
indispensável que o espírito aprenda a ser grande nas tarefas humildes, para
que saiba ser humilde nas grandes tarefas.
Na
relatividade dos conceitos humanos, ninguém, na Terra, pode ser bom para todos;
contudo, ninguém existe que não possa iniciar-se, desde já, na virtude, sendo
bom para alguém.
Francisco
Cândido Xavier
Justiça
Divina
Estudos e dissertações em
torno da obra
“O Céu e o Inferno”, de Allan
Kardec
Ditado pelo Espírito
Emmanuel
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