O Espírita na Equipe
Emmanuel
Numerosos
companheiros estarão convencidos de que integrar uma equipe de ação espírita se
resume em presenciar os atos rotineiros da instituição a que se vinculam e
resgatar singelas obrigações de feição econômica. Mas não é assim. O espírita,
no conjunto de realizações espíritas, é uma engrenagem inteligente com o dever
de funcionar em sintonia com os elevados objetivos da máquina.
Um templo
espírita não é simples construção de natureza material.
É um ponto do
Planeta onde a fé raciocinada estuda as leis universais, mormente no que se reporta
à consciência e à justiça, à edificação do destino e à imortalidade do ser.
Lar de esclarecimento
e consolo, renovação e solidariedade, em cujo equilíbrio cada coração que lhe
compõe a estrutura moral se assemelha a peça viva de amor na sustentação da
obra em si.
Não bastará
freqüentar-lhe as reuniões.
É preciso
auscultar as necessidades dessas mesmas reuniões, oferecendo-lhes solução.
Respeitar a
orientação da casa, mas também contribuir, de maneira espontânea, com os dirigentes,
na extinção de censuras e rixas, perturbações e dificuldades, tanto quanto
possível no nascedouro, a fim de que não se convertam em motivos de escândalo.
Falar e ouvir
construtivamente.
Efetuar
tarefas consideradas pequeninas, como sejam: sossegar uma criança, amparar um
doente, remover um perigo ou fornecer uma explicação, sem que, para isso, haja
necessidade de pedidos diretos. Sobretudo, na organização espírita, o espírita
é chamado a colaborar na harmonia comum, silenciando melindres e apagando
ressentimentos, estimulando o bem e esquecendo omissões no terreno da exigência
individual.
Todos nós,
encarnados e desencarnados, comparecemos no templo espírita no intuito de
receber o concurso dos Mensageiros do Senhor; no entanto, os Mensageiros do
Senhor esperam igualmente por nosso concurso, no amparo a outros, e a nossa
cooperação com eles será sempre, acima de tudo, trabalhar e servir, auxiliar e
compreender.
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