Chico Xavier – Uma lição de Amor
Lição de
Humanidade
Enquanto a
moderna civilização alcança o apogeu no campo da Ciência e da Tecnologia, o
homem vive tempos sombrios.
O exemplo de
suas vidas irreprocháveis é um raio fulgurante, cuja centelha penetra o âmago
dos corações e desperta consciências, mantendo ardente a chama das virtudes
teologais – fé, esperança e caridade – inerentes a todos os grandes espíritos
ecumênicos.
Transcendendo
sua obra densa e fértil, Francisco Cândido Xavier e, sem sombra de dúvida, uma
destas insuperáveis lições de humanidade.
Desde o
início, sua trajetória no Planeta Terra foi marcada por acontecimentos, na maioria;
adversos e, ainda assim, aceitos com humilde devoção – Chico Xavier foi “escolhido”
como o mensageiro do amor.
Em eras
remotas, discutia-se o fato de que a mulher, tal como o homem, também possuísse
uma alma, ou se era uma simples borboleta que esvoaçava, apenas por um dia...
Perguntando
sobre o assunto, Chico respondeu:
- “Homem
nenhum na Terra, até agora, impediu que a mulher fosse detentora do privilégio
e da glória de ser mãe e que, através dela, se gerasse a vida”.
Conhecemos
santos, heróis, homens de grande inteligência, cujos nomes se projetaram na
História.
Mas nenhum
deles existiria se não fosse a mulher – é tão importante essa sublime tarefa
feminina que, quando a Divina Providência, em seus Desígnios
insondáveis e profundos, enviou Seu Filho à Terra, para resgatar a humanidade,
não escolheu Tibério, Augusto ou outros Césares, nem os grandes filósofos
gregos, ou os grandes conquistadores.
Escolheu uma
jovem virtuosa, chamada Maria de Nazaré, em cuja personalidade todos nós
reverenciamos aquela que foi Mãe de Jesus, que se transformou no símbolo da Mãe
da Humanidade, para todos que se considerem cristãos, que abrangem milhões de
criaturas – como poderia isso acontecer se todos os seres humanos, sem exceção,
independente de sexo, raça, ou religião, são iguais perante Deus, que os fez à
Sua Imagem e Semelhança?
Naturalmente,
homens e mulheres abrigam em seus corpos aquele sopro Divino que denominamos
“alma”.
Extraído do livro NOVO MUNDO
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
EMMANUEL
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