Conquistando a
paz
Existem
tribulações e tribulações.
Para extinguir
aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.
Necessitamos,
porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao
desequilíbrio e ao sofrimento.
Vejamos
algumas:
a queixa
contra alguém;
a reclamação
agressiva;
o palavrão
desatado pela cólera;
a resposta
infeliz;
a frase de
sarcasmo;
o conceito
depreciativo;
o apontamento
malicioso;
o gesto de
azedume;
a crítica
destrutiva;
o grito de
desespero;
o pensamento
de ódio;
a lamentação do
ressentimento;
a atitude
violenta;
o riso
escarninho;
a fala da
irritação;
o cochicho do
boato;
o minuto de
impaciência;
o parecer
injusto;
a pancada
verbal da condenação.
*
Cada espinho
invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio
da discórdia.
E ganhar a
discórdia não aproveita a pessoa alguma.
*
Tanto quanto
possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o
amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente
conquistando os valores e bênçãos da paz.
*
Não esperes
que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de
que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na
construção do futuro melhor.
Emmanuel
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