Assistência Social
A assistência
é a fraternidade em ação.
Sem ela, indiscutivelmente, os nossos mais preciosos arrazoados
verbalísticos não passariam de belos mostruários sonoros.
É necessário
teorizar com o exemplo, se desejamos argumentar com eficiência e segurança no
campo de nossas realizações.
Se é verdade
que as obras sem ideal são primorosas esculturas de arte humana, sem o calor da
vida, a fé sem obras, segundo já assevera a palavra apostólica, há quase dois
mil anos, não passa de um cadáver bem adornado.
A escola, a
maternidade, a creche, o hospital, o refúgio de esperança aos viajantes da
amargura, o albergue, o posto de socorro, a visitação fraterna aos doentes e aos
necessitados, a palestra amiga e confortadora, a casa de desobsessão, o auxilio
de emergência aos companheiros de angústia, o amparo aos irmãos presidiários, a
cooperação metódica nos centros especializados de tratamento, quais sejam os
sanatórios, os hospitais e os leprosários, a contribuição desinteressada,
enfim, a dor de todos os matizes e de todas as procedências, desafiam a nossa
capacidade de imaginar, organizar e fazer, a fim de que possamos momentalizar a
nossa Doutrina de Amor e Luz no mundo vivo dos corações.
Trabalhemos,
auxiliando-nos uns aos outros.
Somos
associados de uma só empresa de redenção, usando o sentimento, o raciocínio, as
mãos, a palavra, a tribuna, a imprensa e o livro para o mesmo glorioso
desiderato.
Conscientes,
pois, de nossas responsabilidades, marchamos para diante, sob a inspiração do
Cristo, Nosso Senhor e Mestre, entrelaçando braços e corações na mesma vibração
de otimismo e esperança, serviço e sublimação.
Hoje é o nosso
dia.
Agora é o
momento.
O auxilio aos
outros é a nossa oportunidade.
Auxiliar é a
honra que nos compete.
Sigamos
destemerosos e firmes na convicção de que o Senhor permanece conosco e,
indubitavelmente, alcançaremos amanhã a alegria e a paz do mundo melhor.
Não olvides
que todos os perseguidores da luz são habitualmente enfermos de espírito acomodados
ao mal.
ALVORADA DO REINO
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
EMMANUEL
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