Felicidade
Emmanuel
Sábios
existem que asseveram não ser a felicidade deste mundo, mas isso não quer dizer
que a felicidade não seja do homem.
E sabendo
nós outros que há diversos tipos de contentamento na terra, não podemos ignorar
que há um júbilo cristão, do qual não será lícito esquecer em tempo algum.
A alegria da
mente ignorante que se mergulhou nos despenhadeiros do crime, reside na
execução do mal, ao passo que a satisfação do homem esclarecido, jaz no dever
bem desempenhado, no coração enobrecido e na reta consciência.
Não
olvidemos que se o Reino do Senhor ainda não é deste mundo, nossa alma pode,
desde agora, ingressar nesse Divino Reino e aí encontrar a aventura sem mácula
do amor vitorioso sob a inspiração do Celeste Amigo.
A felicidade
do discípulo de Jesus brilha em toda parte, introduzindo-nos à Benção Maior.
É a benção
de auxiliar.
A construção
da simpatia fraterna.
A
oportunidade de sofrer pela própria santificação.
O ensejo de
aprender para progredir na Eternidade.
A riqueza do
trabalho.
A alegria de
servir, não só com o dinheiro farto ou com a autoridade respeitável de Terra,
mas também com o sorriso de entendimento, com o pão da boa vontade ou com o
agasalho ao doente e à criança.
Tibério era
feliz e desventurado no Palácio de Capri, quando o Divino Mestre era ferido e
glorificado na cruz em Jerusalém.
A
felicidade, portanto, se ainda não é deste mundo, já pode residir no espírito
que realmente a procura na alegria de dar de si mesmo, de sacrificar-se pelo
bem comum e de auxiliar a todos, quando Jesus soube, amando e servindo, subir
do madeiro sanguinolento aos esplendores da Eterna Ressurreição.
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