Emmanuel
“Em verdade vos digo que se dois
dentre vós, sobre a Terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que
porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.”
Jesus (Mateus,
18:19).
Aceitar-nos na
condição de obreiros, chamados por Jesus a servir e servir.
Compreendermo-nos
em lide como sendo uma só família na intimidade do lar, esquecendo-nos pelo
rendimento da obra.
Acreditar –
mas acreditar mesmo – que nada conseguiremos de bom, perante o Senhor, sem
humildade e paciência, tolerância e compreensão, uns diante dos outros.
Situar a mente
e o coração, na lavoura do bem comum.
Fazer o que se
deve, mas prestar apoio discreto e desinteressado aos companheiros, na
desincumbência das responsabilidades que lhes competem.
Associarmo-nos
ao esforço geral do grupo, no cumprimento do programa de ação, traçado em benefício
do próximo, sem esperar pedidos ou requisições de concurso fraterno.
Observarmos,
todos nós, que nos achamos na Seara de Jesus, não porque aí estejam laços queridos,
ou almas abençoadas de nosso tesouro afetivo, a quem desejamos agradar e a quem
realmente devemos ajudar, quanto nos seja possível, mas, acima de tudo, para
trabalhar por nós e para nós mesmos, aproveitando as novas concessões que o
Senhor nos fez, por acréscimo de misericórdia, a fim de que se nos melhore o
gabarito espiritual, nos empreendimentos de resgate e elevação.
Caminhar para
a frente, desculpando-nos com entendimento mútuo, quanto às próprias fraquezas,
sem melindres e sem queixas que apenas redundam em complicações e perda de
tempo.
Agir e servir,
sem menosprezar as tarefas aparentemente pequeninas, com sejam: colaborar na
limpeza, transmitir um recado, ouvir atenciosamente os irmãos mais necessitados
que nós mesmos, ou socorrer uma criança.
Cada um de
nós, na equipe de ação espírita, é peça importante nos mecanismos do bem.
Jamais
esquecer-nos de que o maior gênio não consegue realizar-se sozinho e que, por
isso mesmo, Jesus nos trouxe à edificação do Reino de Deus, valorizando o princípio
da interdependência e a lei da cooperação.
O Centro Espírita
Emmanuel
O Centro de
Espiritismo Evangélico, por mais humilde, é sempre santuário de renovação
mental na direção da vida superior.
Nenhum de nós
que serve, embora com a simples presença, a uma instituição dessa natureza,
deve esquecer a dignidade do encargo recebido e a elevação do sacerdócio que
nos cabe.
Nesse sentido,
é sempre lastimável duvidar da essência divina da nossa tarefa.
O ensejo de
conhecer, iluminar, contribuir, criar e auxiliar, que uma organização nesses
moldes nos faculta, procede invariavelmente de algum ato de amor ou de alguma
sementeira de simpatia que nosso Espírito, ainda não burilado, deixou à
distância, no pretérito escuro que até agora não resgatamos de todo.
Um Centro
Espírita é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem e
recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.
Quando se
abrem as portas de um templo espírita cristão ou de um santuário doméstico,
dedicado ao culto do Evangelho, uma luz divina acende-se nas trevas da
ignorância humana e através dos raios benfazejos desse astro de fraternidade e
conhecimento, que brilha para o bem da comunidade, os homens que dele se
avizinham, ainda que não desejem, caminham, sem perceber, para a vida melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário