O
aniversário continua...
Segunda feira, 5 de agosto de 2019.
Hoje, feriado estadual, tivemos a visita de três voluntários,
Dudu, Edivânia e Mira, estudiosos da Doutrina Espírita, que ofertam seu tempo,
amor e suor no trabalho de higiene, harmonização e alimentação. Nos trabalhos,
também, estavam Lena, João Nobre, Afonso e Cidália. Após as tarefas concluídas, retornam aos lares
felizes. Ah! Tivemos a visita de Wellington.
Alguém poderá pensar que estamos
fazendo tempestade em um copo de água, na alegria de mais um aniversario, ao
completar 40 anos da Casa do Caminho de Sousa, em função de que milhares de Instituições filantrópicas
existem na nossa Terra, dignas de respeito, muitas com as bandeiras, tais como, Catolicismo, Protestantismo,
Espiritismo, Budismo e de outras dezenas de rótulos religiosos, todas envolvidas
no assistencialismo e na pratica da verdadeira caridade, em forma de hospitais,
orfanatos, educandários, abrigos, ILPI, e nos diversos trabalhos de amor ao próximo.
Realmente, a nossa Casa do
Caminho é uma gota de água na imensidão do oceano. Não somos páreo as Obras vultosas.
Somos conscientes de que pouco realizamos na área assistencial, temos
atualmente apenas doze idosos, amados e importantes na nossa vida. É verdade,
são poucos no momento, contudo, semelhante àquela história do escritor que
andava na praia em busca salvar as estrelinhas do mar, encalhadas na areia,
quando um caminhante observando aquela atitude, pergunta:
- Você pensa que vai salvar as
milhares de estrelinha que ficam na areia?
- Ele serenamente responde:
- Com certeza que não!
E apanhando uma estrelinha e a
lança no mar, afirmando: - com certeza essa estará salva.
O caminhante impressionado pela
sublime atitude começa a imitá-lo apanhando as estrelinhas e lançando-as ao
mar.
Permitam-nos relatar um trabalho altruísta,
brilhante, de Dona Aparecida, Espírita, residente em Uberaba (MG). Em 1968, encontra na rua um grupo de doentes do fogo
selvagem, cheios de feridas no corpo físico, exalando um mal cheiro, motivo
porque foram expulsos do Hospital da cidade. Entretanto, com compaixão,
sensibilizada com a dor alheia, essa devotada discípula de Jesus aceita tão
digna tarefa. Dona Aparecida se compadece do sofrimento ao envolve-los em seus
braços, apesar de pobre, resolve levá-los para sua residência e tratá-los. Essa
lição de Amor de Dona Aparecida, permitiu salvar a vida de milhares de pessoas,
hoje médicos, advogados, jornalistas, engenheiros, professores, etc...
No âmbito da Casa do Caminho, quem
hoje distribuía alegria, além de informar que tinha conversado com São Pedro, pedindo chuvas, era Natércio (82), reforçando o desejo de ir a São José da Lagoa Tapada, na
intenção de preparar as terras para o plantio de milho e feijão. Insistia que
necessitava conversa com os compadres, trocar uma prosa. Tem um carinho todo
especial pelo seu compadre José Almir e seu amigo Celinho. Diz que todos os
dias ele reza pela sua esposa e filhos, denotando um grande amor pela família. A
saudade do Lar começa a doer e Natércio vai à lágrima. No momento da prece,
sempre reza em voz alta a oração do Pai Nosso e da Ave Maria. É um homem bom, sempre de bom humor, com um
sorriso largo que move as duas orelhas bonitas e grandes. Ao passar a mão na cabeça, percebe a falta de cabelos, atribuindo as dificuldades que atravessou. Sendo conhecido em
nossa Casa como um homem valente e que leva consigo um medo inexplicável de
onça, nos fazendo pensar que ele ouviu o impressionante esturro da onça e o fez
molhar as calça que vestia. É só suposição. Pois, corajoso, ele o é.
Assim, foi mais um dia de experiência
na Casa da aniversariante.
Saúde e Paz sempre!
wssf
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