Agosto - Liberado tempo de visita
na Casa – saudade dos queridos que retornaram.
A misericórdia de Deus permite
aos nossos corações, nesse período de aniversário da Casa, tomar um folego, pausar
as cobranças, recarregar as baterias físico-espirituais e aguardar na sala de
visitas, as almas que nos antecederam ao Lar Espiritual.
Citaremos apenas alguns nomes de valorosos
irmãos da Casa do Caminho, em função de nossa memória não recordar a todos, eram
amigos (as) e irmãos (ãs), confiáveis, fraternos, leais, sinceros, solidários,
felizes, sempre aptos a auxiliar, contribuir e nada exigir além de doar-se. Os nomes serão citados, não pela sua
qualificação evolutiva, mas pela lembrança que nos ocorre. Antecipadamente,
pedimos perdão aos nomes omitidos. Os antigos irmãos recordam de João da Penha,
Hélio Zenaide, Anchieta, Ana Cartaxo, Salomão, Wilson, Marcos, Enilde, Izanete,
Fábio, Olívia, Frazão, Tobias, Ivo, Wilma, Marcos de Campina, Tomé, Dutra, Walter
e Laurita, todos tiveram participação precípua, direta ou indiretamente, na
continuidade da Obra.
Quando o nosso corpo cumpre sua
tarefa nessa existência, resulta na chegada do momento do Espírito partir,
retornando para seu verdadeiro Lar, pois, conforme o filosofo Teilhard de Chardin,
“Não somos seres humanos
vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma
experiência humana.” O nosso corpo físico veio com prazo de validade
para viver já determinado por Deus, ao atingir o tempo previsto, o Espírito é
obrigado a abandonar o valioso involucro carnal, instrumento imprescindível ao aperfeiçoamento
da alma.
Afirma o Espírito de Emmanuel, no
livro “O Consolador”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, elucidando que: “Desencarnar
é mudar de plano, como alguém que se transferisse de uma cidade para outra, aí
no mundo, sem que o fato lhe altere as enfermidades ou as virtudes com a simples
modificação dos aspectos exteriores”.
Segundo Léon Denis, no livro “O
Grande Enigma” ele indaga: O que é a morte? “A morte é, simplesmente um segundo
nascimento; deixamos o mundo pela mesma razão por que nele entramos, segundo a
ordem da mesma Lei”.
Um dia, não sabemos quando, chegará
para nós o retorno ao Lar Espiritual, será o momento do reencontro com aqueles
que nos antecederam, entretanto, existe algumas formas para entrar no fenômeno denominado
“morte”, seja de forma natural pelo envelhecimento, por acidente, homicídio,
doença e através de grave equívoco, quando vamos de encontro a Justiça Divina,
em utilizarmos o suicídio, que representa uma forma não programada por Deus, de
regressar ao plano espiritual.
Conforme Allan Kardec, no livro “O
Evangelho Segundo o Espiritismo” fala dos diferentes estados da alma na
erraticidade, quando nos esclarece: “A casa do Pai é o Universo. As diferentes
moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos
que nele encarnam, moradas correspondentes ao desenvolvimento dos mesmos
Espíritos”.
O Espírito da Verdade, em colóquio
com Allan Kardec, orienta: "O espiritismo é de ordem divina, uma vez que
repousa sobre as próprias leis da natureza... o mundo está abalado... a
revolução que se prepara é antes moral que material. A cada um sua missão, a
cada um, seu trabalho".
Não podemos vacilar, ao deixar-nos
conduzir pela vaidade, pelo egoísmo, pelo achismo. Não poderemos mais
dificultar a vida de ninguém, pois, conforme a Lei de Ação e Reação temos o
livre arbítrio de realizar aquilo que desejarmos, não obstante, como Deus é
Justo, colheremos aquilo que plantarmos. Donde deduzimos que não podemos ser
Espírita sem estudar Kardec e sem ter Jesus como exemplo maior de conduta
quando, nos disse: “Os publicanos e as meretrizes entrarão primeiro que vós, fariseus
hipócritas, no reino de Deus”.
Oremos pelos 40 anos da Casa!
E que a vida de Jesus de
renuncia, de exemplos e de amor encorajem aos aprendizes do Evangelho.
Sousa (PB), 3 de agosto de 2019.
wssf
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