sexta-feira, 6 de julho de 2018


Assistência Social

A assistência é a fraternidade em ação. Sem ela, indiscutivelmente, os nossos mais preciosos arrazoados verbalísticos não passariam de belos mostruários sonoros.
É necessário teorizar com o exemplo, se desejamos argumentar com eficiência e segurança no campo de nossas realizações.
Se é verdade que as obras sem ideal são primorosas esculturas de arte humana, sem o calor da vida, a fé sem obras, segundo já assevera a palavra apostólica, há quase dois mil anos, não passa de um cadáver bem adornado.
A escola, a maternidade, a creche, o hospital, o refúgio de esperança aos viajantes da amargura, o albergue, o posto de socorro, a visitação fraterna aos doentes e aos necessitados, a palestra amiga e confortadora, a casa de desobsessão, o auxilio de emergência aos companheiros de angústia, o amparo aos irmãos presidiários, a cooperação metódica nos centros especializados de tratamento, quais sejam os sanatórios, os hospitais e os leprosários, a contribuição desinteressada, enfim, a dor de todos os matizes e de todas as procedências, desafiam a nossa capacidade de imaginar, organizar e fazer, a fim de que possamos momentalizar a nossa Doutrina de Amor e Luz no mundo vivo dos corações.
Trabalhemos, auxiliando-nos uns aos outros.
Somos associados de uma só empresa de redenção, usando o sentimento, o raciocínio, as mãos, a palavra, a tribuna, a imprensa e o livro para o mesmo glorioso desiderato.
Conscientes, pois, de nossas responsabilidades, marchamos para diante, sob a inspiração do Cristo, Nosso Senhor e Mestre, entrelaçando braços e corações na mesma vibração de otimismo e esperança, serviço e sublimação.
Hoje é o nosso dia.
Agora é o momento.
O auxilio aos outros é a nossa oportunidade.
Auxiliar é a honra que nos compete.
Sigamos destemerosos e firmes na convicção de que o Senhor permanece conosco e, indubitavelmente, alcançaremos amanhã a alegria e a paz do mundo melhor.

Não olvides que todos os perseguidores da luz são habitualmente enfermos de espírito acomodados ao mal.

Emmanuel

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