terça-feira, 30 de agosto de 2016


Mãos à Obra

Emmanuel

 

“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”.

Paulo. (I Cor., 14:26).

 

A igreja de Coríntio lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita.

 

O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, na revivescência do Evangelho.

 

Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades em fenomenologia e revelação.

 

Alguns núcleos costumam paralisar atividades quando não dispõem de médiuns adestrados.

 

Por quê?

 

Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da iluminação dos companheiros.

 

Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita a frequência mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço de alguns poucos.

 

Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe compete. Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa vontade, no sentido de conhecer a vida e elevar-se.

 

Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aperfeiçoamento indispensável.

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