ANTE
A MEDIUNIDADE
Dai
gratuitamente o que gratuitamente recebestes.” JESUS — MATEUS, 10:8.
“Procure,
pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade;
não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente
possa dispor.
Os
Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se
afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.” - Cap. 26, 10.
Mediunidade
na bênção do auxílio é semelhante à luz em louvor do bem.
Toda luz é
providencial.
Toda
mediunidade é importante.
Reflitamos
na divina missão da luz, a expressar-se de maneiras diversas.
Temo-la no
alto de torres, mostrando rota segura aos navegantes; nos postes da via
pública, a beneficio de todos; no recinto doméstico, em uso particular; nos
sinais de trânsito, prevenindo desastres; nos educandários, garantindo a
instrução; nas enfermarias em socorro aos doentes; nas lanternas humildes, que
ajudam o viajor, à distância do lar; nas câmaras do subsolo, alentando o operário
suarento, na conquista do pão.
Todo
núcleo de energia luminosa se caracteriza por utilidade especifica.
Nenhum
deles ineficiente, nenhum desprezível.
A vela
bruxuleante que salva um barco, posto à deriva, é tão indispensável quanto o
lustre aristocrático que se erige na escola, no amparo as inteligências
transviadas na ignorância.
A candeia
frágil que indica as letras de um livro, numa choça esquecida no campo, é irmã
do foco vigoroso que assegura o êxito do salão cultural.
No que
tange à luz, o espetáculo é acessório.
Vale o
proveito.
Em matéria de mediunidade, o
fenômeno é suplemento.
Importa o serviço.
Em
qualquer tarefa das boas obras, deixa, pois, que a mediunidade te brilhe nas
mãos.
Entre a lâmpada apagada e a
força das trevas não há diferença.
Livro
da Esperança
Psicografia
Francisco Cândido Xavier – Espírito Emmanuel
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