PETIÇÃO E
RESPOSTA
Entre o pedido
terrestre e o Suprimento Divino, é imperioso funcione a alavanca da vontade
humana, com decisão e firmeza, para que se efetive o auxílio solicitado.
Buscando as
concessões do Céu, desistamos de lhes opor a barreira dos nossos caprichos
próprios.
Suplicamos no mundo:
Senhor, dá-nos a paz.
Se persistimos, no
entanto, a remoer conflito e ressentimento, cozinhando mágoas e esquentando
desarmonia, decerto que a tranquilidade só encontrará caminho para morar conosco,
quando tivermos esquecido as farpas da dissensão.
Imploramos: Senhor,
dá-nos saúde.
Se continuamos,
porém, acalentando sintomas e solenizando quadros mentais enfermiços, é
indiscutível que o remédio só terá eficácia, em nosso auxílio, quando estivermos
decididos a liquidar com as ideias de lamentação e doença.
Pedimos: Senhor,
dá-nos prosperidade.
Mas se teimamos em
dilapidar o tempo, reclamando contra o destino e hospedando chorosas rebeldias,
é forçoso reconhecer que só adquiriremos progresso e reconforto, quando
largamos queixa e azedume, concentrando esforços em melhoria e trabalho.
Rogamos: Senhor,
dá-nos compreensão.
Se
prosseguirmos, entretanto, censurando e criticando os outros, a descortinar
faltas alheias, sem cogitar das próprias deficiências, é óbvio que só
atingiremos a luz e a segurança do entendimento, quando nos voltarmos
sinceramente para dentro de nós mesmos, verificando que somos tão humanos e tão
falíveis quanto aqueles irmãos dos quais nos julgávamos muito acima.
Confiemos
em Deus e supliquemos o amparo de Deus, mas, se quisermos receber a Bênção
Divina, procuremos esvaziar o coração de tudo aquilo que discorde das nossas petições,
a fim de oferecer à Bênção Divina, clima de aceitação, base e lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário