NOSSA SENHORA DA AMARGURA
Mãe das Dores, Senhora da Amargura,
Eu vos contemplo o peito lacerado
Pelas mágoas do filho muito amado,
Nas estradas da vida ingrata e dura.
Eu vos contemplo o peito lacerado
Pelas mágoas do filho muito amado,
Nas estradas da vida ingrata e dura.
Existe em vosso olhar tanta ternura,
Tanto afeto e amor divinizado,
Que do vosso semblante torturado
Irradia-se a luz formosa e pura;
Tanto afeto e amor divinizado,
Que do vosso semblante torturado
Irradia-se a luz formosa e pura;
Luz que ilumina a senda mais trevosa,
Excelsa luz, sublime e esplendorosa
Que clareia e conduz, ampara e guia.
Excelsa luz, sublime e esplendorosa
Que clareia e conduz, ampara e guia.
Senhora, vossas lágrimas tão belas
Assemelham-se a fúlgidas estrelas:
Gotas de luz nas trevas da agonia.
Assemelham-se a fúlgidas estrelas:
Gotas de luz nas trevas da agonia.
Auta de Souza
Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier - Publicado em "Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro para 1932" - Lisboa/Portugal - Página 162 e reproduzido no livro "Auta de Souza" - Edição IDE.
Disse Chico: "Eu estava em oração, certa noite, quando se aproximou de mim o Espírito de uma jovem, irradiando intensa luz. Pediu papel e lápis, e escreveu o soneto a que me referi. Ela chorava tanto ao escrevê-lo, que eu também comecei a chorar, de emoção, sem saber, naquele momento, se meus olhos eram os delas ou se os olhos dela eram os meus."
Mais tarde, através de Emmanuel, Chico soube que se tratava do espírito de Auta de Souza. Do livro Chico Xavier - uma vida de amor, de Ubiratan Machado.
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