sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


“Jeziel tomou de sobre a mesa os velhos pergaminhos sagrados e disse à

irmã, com triste acento:

— Abigail, vamos recitar o Salmo que nos foi ensinado pela mamãe para as horas difíceis.

Ambos se ajoelharam e suas vozes comovidas, como a de pássaros

torturados, cantavam baixinho uma das formosas orações de David, que

haviam aprendido no colo maternal:

 

“O Senhor é o meu Pastor,

Nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos,

Guia-me mansamente

A águas mui tranquilas,

Refrigera minhalma,

Guia-me nas veredas da justiça

Por amor do seu nome.

 

Ainda que eu andasse

Pelo vale das sombras da morte,

Não temeria mal algum,

Porque Tu estás comigo...

A Tua vara e o Teu cajado me consolam.

Prepara-me o banquete do amor

Na presença dos meus inimigos,

Unges de perfume a minha cabeça,

O meu cálice transborda de júbilo!...

Certamente,

A bondade e a misericórdia

Seguirão todos os dias de minha vida

E habitarei na Casa do Senhor

Por longos dias...“ (1)

(1)  Salmo 23º.

Do livro Paulo e Estevão,  de EMMANUEL, psicografia de Chico Xavier.

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