Mensagem aos Médiuns - Emmanuel /
Chico Xavier
Venho exortar a quantos se
entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa
época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos.
Faz-se mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de
operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres
para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.
Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize.
Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.
Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize.
Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.
Infelizmente, a Terra ainda é o
orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da
verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a
resistência e a reação das trevas que vos cercam. Dai nascem as tentações que
vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e
da vigilância apregoadas no Evangelho.
QUEM SÃO OS MÉDIUNS NA SUA GENERALIDADE
QUEM SÃO OS MÉDIUNS NA SUA GENERALIDADE
Os médiuns, em sua generalidade,
não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram
desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e
que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas
responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas
vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase
sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da
autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo
para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das
sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que
procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com
sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas
arbitrariedades e de condenável insânia.
AS OPORTUNIDADES DO SOFRIMENTO
As existências dos médiuns, em
geral, têm constituído romances dolorosos, vidas de amargurosas dificuldades,
em razão da necessidade do sofrimento reparador; suas estradas, no mundo, estão
repletas de provações, de continências e desventuras. Faz-se, porém, necessário
que reconheçam o ascetismo e o padecer, como belas oportunidades que a
magnanimidade da Providência lhes oferece, para que restabeleçam a saúde dos
seus organismos espirituais, combalidos nos excessos de vidas mal orientadas,
nas quais se embriagaram à saciedade com os vinhos sinistros do vicio e do
despotismo.
Humilhados e incompreendidos,
faz-se mister que reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que
purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da
abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida.
NECESSIDADE DA EXEMPLIFICAÇÃO
Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.”
Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros.
Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, frequentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência.
O PROBLEMA DAS MISTIFICAÇÕES
O problema das mistificações não deve impressionar os que se entregam às tarefas mediúnicas, os quais devem trazer o Evangelho de Jesus no coração. Estais muito longe ainda de solucionar as incógnitas da ciência espírita, e se aos médiuns, às vezes, torna-se preciso semelhante prova, muitas vezes os acontecimentos dessa natureza são também provocados por muitos daqueles que se socorrem das suas possibilidades.
Tende o coração sempre puro. É com a fé, com a pureza de intenções, com o sentimento evangélico, que se podem vencer as arremetidas dos que se comprazem nas trevas persistentes. É preciso esquecer os investigadores cheios do espírito de mercantilismo!... Permanecei na fé, na esperança e na caridade em Jesus - Cristo, jamais olvidando que só pela exemplificação podereis vencer.
APELO AOS MÉDIUNS
Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis.
Recordai-vos de que é preciso vencer, se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória. Aquele que se apresenta no Espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímio na estratégia e tino militares. O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.
Matéria extraída do livro Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel, editora FEB.
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