segunda-feira, 12 de março de 2018


COMUNGAR COM DEUS

 

A fidelidade a Deus e a comunhão com o seu amor são virtudes que se completam, mas que se singularizam, no quadro de suas legítimas expressões.

 

Job foi fiel a Deus quando afirmou no torvelinho do sofrimento: – “Ainda que me mate n’Êle confiarei”.

 

Jesus comungou de modo perfeito com o amor divino quando acentuou: – “Eu e meu Pai somos um”.

 

A fidelidade precede a comunhão verdadeira com a fonte de toda a sabedoria e misericórdia.

 

As lutas do mundo representam a sagrada oportunidade do homem para que seja perfeitamente fiel ao Criador.

 

Aos que se mostram leais no “pouco” é concedido o “muito” das grandes tarefas. O Pai reparte os talentos preciosos de sua dedicação com todas as criaturas.

 

Fidelidade, pois, é compreensão do dever.

 

Comunhão com Deus é aquisição de direitos sagrados.

 

Não há direitos sem deveres. Não há comunhão sem fidelidade.

 

Eis a razão pela qual para que o homem se integre na recepção da herança divina não pode dispensar as certidões de trabalho próprio. Antes de tudo, é imprescindível que o discípulo saiba organizar os seus esforços, operando no caminho do aperfeiçoamento individual, para a aquisição dos bens eternos.

 

Existiram muitos homens de vida interior iluminada, que puderam ser mais ou menos fiéis, todavia, só Jesus pôde apresentar ao mundo o estado de perfeita comunhão com o Pai que está nos Céus.

 

O Mestre veio trazer-nos a imensa oportunidade de compreender e edificar. E se nós confiamos em Jesus é porque, apesar de todas as nossas quedas, nas existências sucessivas, o Cristo espera dos homens e confia em seu porvir. Sua exemplificação, em todas as circunstâncias, foi a do Filho de Deus, na posse de todos os direitos divinos. Justo reconhecer que essa conquista representou a sagrada resultante de sua fidelidade real. E Cristo se nos apresentou no mundo, em toda a resplendecia de sua glória espiritual para que aprendêssemos com ele a comungar com o Pai. Sua palavra é a do convite ao banquete de luz eterna e de amor imortal. Eis porque, em nosso próprio benefício, conviria sermos perfeitamente fiéis a Deus, desde hoje.

 

Emmanuel

 

Do Livro: Coletâneas do Além. Pelo Espírito Emmanuel - psicografado por Francisco Cândido Xavier

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