O Melhor
Muitos sonhos
nutriste
Que não se
realizaram.
Pediste aos
Céus a paz
E tivestes
mais lutas.
Rogavas a
abastança
E a carência
te segue.
Achaste o
Grande Amor
Em rude
desencontro.
Seja qual for
a prova
Não chores.
Agradece.
Não duvides da
Lei.
Deus faz sempre
o melhor.
Provas
Aceita os
instrumentos
Das provas que
te apuram.
Toda renovação
Traz a dor
aonde surja.
Que seria da
pedra
Sem toques de
martelo?
Sem massacres
do trigo.
Não teríamos
pão.
Nos teus dias
de crise.
Sofre com
paciência.
Tolerância nas
provas
É degrau para
Deus.
Sentenciados
Os irmãos
reeducandos, refugiados nas penitenciárias, efetivamente não se encontram sozinhos.
Retidos em
prisões sem grades, em quase todos os lugares da Terra, surpreendemos sentenciados
diversos, dentre os quais salientamos:
Os
presidiários das tribulações longas e dolorosas;
Os réus do
remorso, que gemem sob o peso de culpas que ocultam inconfessadas, no imo da
consciência:
Os detentos da
rebeldia, que nunca se satisfazem com os recursos que a vida lhes coloca nas
mãos:
Os
prisioneiros do sofrimento nas trevas da inconformação, que se recusam a sair
do labirinto de negação em que se escondem, fugindo à luz da consolação;
Os irmãos que
choram e, ao mesmo tempo, se encarceram em lamentações sem proveito, na
teimosia e no desespero, repelindo a terapêutica do perdão e do trabalho que se
lhes faria estrada libertadora;
Os encadeados
da angústia que se levantam contra os espinhos das grandes provações, suscetíveis
de reconduzi-los ao equilíbrio e à paz de que se reconhecem distantes;
Ainda mesmo
perante os irmãos considerados delinquentes, abstém-se de condenar.
Todos nós,
espíritos endividados ante as Leis de Deus, se abrirmos o próprio íntimo, diante
de companheiros que se empenham a conhecer-nos, ei-los a soletrarem esta frase
com as nossas próprias lágrimas, no portal de entrada de nosso coração:
“Compadece-te de mim”.
Silêncio e Prece
Se algo te
aflige a vida.
Não
desesperes. Pensa.
Olha a terra
alagada
Prometendo a
colheita.
Fita as nuvens
imensas.
Desfazendo-se
em chuva.
Quanto mal de
outro tempo
Fez-se a
bênção de hoje?
Se alguma dor
te fere,
Faze silêncio
e ora.
Na sombra que
te cerca.
Deus fará nova
luz.
Vencer
Resguarda a
consciência
Sempre limpa
de culpas.
Ante as provas
da vida,
Não esmoreças,
nunca.
Se vieste a
cair,
Ergue te e
recomeça.
Cultiva no
trabalho
A bênção de
teu pão.
Lembra a regra
da paz:
Ama e perdoa
sempre.
Estende o bem
a todos
E vencerás com
Deus.
extraído do livro “O ESSENCIAL”
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
EMMANUEL
Nenhum comentário:
Postar um comentário