As correntes da vida
Não nos esqueçamos de que
o corpo na terra é o filtro vivo de nossa alma.
Nossos pensamentos
expressar-se-ão segundo sentimos, tanto quanto nossos atos serão exteriorizados
conforme pensamos.
Todos os processos
emocionais de nosso coração atingem o cérebro, de onde se irradiam para o campo
das manifestações e das formas.
Sensações e atitudes mais
íntimas se mostram, invariavelmente, em nossa vida de relação.
A gula produz a
deformidade física.
O orgulho estabelece a
neurastenia sistemática.
A vaidade conduz,
apressadamente, à loucura.
A cólera dá origem à
congestão e à apoplexia.
O ciúme arrebata ao
ridículo.
A maldade encontra sempre
a casa escura do crime.
A inveja situa o homem na
preguiça e na maledicência.
O desânimo alimenta o
caruncho da inutilidade.
A ignorância faz a
miséria.
A tristeza prolongada
deixa na alma o cupim das moléstias indefiníveis.
O vício gera
monstruosidades.
Os hábitos deploráveis
trazem a antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam.
Emmanuel
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