NOS
EMBATES POLÍTICOS
Situar
em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos,
sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.
Só
o Espírito possui eternidade.
Distanciar-se
do partidarismo extremado.
Paixão
em campo, sombra em torno.
Em
nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda
política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.
O
despistamento favorece a dominação do mal.
Cumprir
os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos,
segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas
do fanatismo de grei.
O
discernimento é caminho para o acerto.
Repelir
acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender
os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em
troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.
O
Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.
Não
comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação
possam exercer alguma influência.
A
fé nunca será produto para o mercado humano.
Por
nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades
administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que
se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.
Para
que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da
crítica.
Impedir
palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias,
não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.
A
rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política
humana.
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)
André Luiz
Do livro Conduta Espírita
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