Dia Internacional da Mulher
No Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, é com muita satisfação de homenagear este ser que faz parte da vida humana. A Mulher foi criada e é criadora da vida. Através do seu ventre iluminado, dá luz, perpetua a vida, e, é co-criadora da existência humana. Sem ela não teríamos oportunidade de renascer, de reviver as experiências da vida na escola do mundo, tendo a oportunidade de purgar o nosso passado, base fundamental para evolução do Espírito. Sem a oportunidade da vida no corpo não sairíamos para lugar nenhum, porque, para conquistar o Universo, se faz necessário evoluir. A Mulher tem no passado a importância do seu papel na história em todas as épocas da humanidade. Tem representatividade constante no passado, no presente e desponta no futuro lado a lado em pé de igualdade com os homens. Perante a Doutrina Espírita sempre teve os mesmos direitos, porque o Espírito não tem sexo, fazendo-se necessário a vivência ora como homem ora como mulher, base fundamental, para vivenciar experiências de aprendizado para compreensão da vida nesse caminho de reforma intima.
Léon Denis magistralmente coloca a Mulher como peça fundamental para evolução humana e o seu papel como ser mediúnico nato. Para ele, a Mulher já vem pronta para exercer seu papel de destaque na vida humana, sem ela não existe evolução, sem ela não existe vida humana. De intuição aguçada, traz a mediunidade latente já desenvolvida com uma larga visão intuitiva presente no Espírito. Léon Denis destaca: “O Espiritismo e a Mulher”(*): “Encontra-se em ambos os sexos, excelentes médiuns; é a mulher, entretanto, que parecem outorgadas as mais belas faculdades psíquicas. Daí o eminente papel que lhe esta reservado na difusão do novo Espiritualismo. (...) A antiguidade pagã teve sobre nós a superioridade de conhecer e cultivar a alma feminina. Suas faculdades se expandiram livremente nos mistérios. Sacerdotisa nos tempos védicos, ao altar doméstico, intimamente as-sociada, no Egito, na Grécia, na Gália, às cerimônias do culto, por toda a parte era a mulher objeto de uma iniciação, de um ensino especial, que dela faziam um ser quase divino, a fada protetora, o gênio do lar, a custódia das fontes da vida. (...) A situação da mulher, na civilização contemporânea, é difícil, não raro dolorosa. Nem sempre a mulher tem por si os usos e as leis; mil perigos a cercam, se ela fraqueja, se sucumbe, raramente se lhe estende mão amiga. A corrupção dos costumes fez da mulher a vitima do século.
A miséria, as lágrimas, a prostituição, o suicídio – tal é a sorte de grande número de pobres criaturas em nossas sociedades opulentas. (...) O moderno Espiritualismo, graças às suas práticas e doutrinas, todas de ideal, de amor, de equidade, encara a questão de modo diverso e resolve-a sem esforço e sem estardalhaço. Restitui a mulher seu verdadeiro lugar na família e na obra social, indicando-lhe a sublime função que lhe cabe desempenhar na educação e no adiantamento da Humanidade. Faz mais: reintegra-a em sua missão de mediadora predestinada, verdadeiro traço de união que liga as sociedades da Terra às do Espaço. (...) Com o Espiritismo, porém, ergue de novo a mulher a inspirada fronte; vem associar-se intimamente à obra harmônica social, ao movimento geral das idéias. O corpo não é mais uma forma tomada por empréstimo; a essência da vida é o espírito, e nesse ponto de vista o ho-mem e a mulher são favorecidos por igual. Assim, o moderno Espiritualismo restabelece o mesmo critério dos Celtas, nossos pais; firma a igualdade dos sexos sobre a identidade da natureza psíquica e o caráter imperecível do ser humano, e a ambos assegura posição idêntica nas agremiações de estudo. Pelo Espiritismo se subtrai a mulher ao vértice dos sentidos e ascende à vida superior. Sua alma se ilumina de clarão mais puro; seu coração se torna foco irradiador de ternos sentimentos e nobilíssimas paixões.”
Assim, escreve Léon Denis sobre este ser chamado Mulher, força divina que faz parte do movimento evolutivo do mundo, ajudando a todos nós, meros mortais, a ter uma oportunidade de renascer em busca de um lugar ao sol na senda evolutiva do universo. Que neste dia Internacional da Mulher não seja somente uma data comemorativa, mas, que o Dia da Mulher seja todos os dias e que ela possa conquistar cada vez mais o seu espaço na sociedade, não como rival do homem, mas como parceira de conquistas, acima de tudo, transformadora.
Léon Denis magistralmente coloca a Mulher como peça fundamental para evolução humana e o seu papel como ser mediúnico nato. Para ele, a Mulher já vem pronta para exercer seu papel de destaque na vida humana, sem ela não existe evolução, sem ela não existe vida humana. De intuição aguçada, traz a mediunidade latente já desenvolvida com uma larga visão intuitiva presente no Espírito. Léon Denis destaca: “O Espiritismo e a Mulher”(*): “Encontra-se em ambos os sexos, excelentes médiuns; é a mulher, entretanto, que parecem outorgadas as mais belas faculdades psíquicas. Daí o eminente papel que lhe esta reservado na difusão do novo Espiritualismo. (...) A antiguidade pagã teve sobre nós a superioridade de conhecer e cultivar a alma feminina. Suas faculdades se expandiram livremente nos mistérios. Sacerdotisa nos tempos védicos, ao altar doméstico, intimamente as-sociada, no Egito, na Grécia, na Gália, às cerimônias do culto, por toda a parte era a mulher objeto de uma iniciação, de um ensino especial, que dela faziam um ser quase divino, a fada protetora, o gênio do lar, a custódia das fontes da vida. (...) A situação da mulher, na civilização contemporânea, é difícil, não raro dolorosa. Nem sempre a mulher tem por si os usos e as leis; mil perigos a cercam, se ela fraqueja, se sucumbe, raramente se lhe estende mão amiga. A corrupção dos costumes fez da mulher a vitima do século.
A miséria, as lágrimas, a prostituição, o suicídio – tal é a sorte de grande número de pobres criaturas em nossas sociedades opulentas. (...) O moderno Espiritualismo, graças às suas práticas e doutrinas, todas de ideal, de amor, de equidade, encara a questão de modo diverso e resolve-a sem esforço e sem estardalhaço. Restitui a mulher seu verdadeiro lugar na família e na obra social, indicando-lhe a sublime função que lhe cabe desempenhar na educação e no adiantamento da Humanidade. Faz mais: reintegra-a em sua missão de mediadora predestinada, verdadeiro traço de união que liga as sociedades da Terra às do Espaço. (...) Com o Espiritismo, porém, ergue de novo a mulher a inspirada fronte; vem associar-se intimamente à obra harmônica social, ao movimento geral das idéias. O corpo não é mais uma forma tomada por empréstimo; a essência da vida é o espírito, e nesse ponto de vista o ho-mem e a mulher são favorecidos por igual. Assim, o moderno Espiritualismo restabelece o mesmo critério dos Celtas, nossos pais; firma a igualdade dos sexos sobre a identidade da natureza psíquica e o caráter imperecível do ser humano, e a ambos assegura posição idêntica nas agremiações de estudo. Pelo Espiritismo se subtrai a mulher ao vértice dos sentidos e ascende à vida superior. Sua alma se ilumina de clarão mais puro; seu coração se torna foco irradiador de ternos sentimentos e nobilíssimas paixões.”
Assim, escreve Léon Denis sobre este ser chamado Mulher, força divina que faz parte do movimento evolutivo do mundo, ajudando a todos nós, meros mortais, a ter uma oportunidade de renascer em busca de um lugar ao sol na senda evolutiva do universo. Que neste dia Internacional da Mulher não seja somente uma data comemorativa, mas, que o Dia da Mulher seja todos os dias e que ela possa conquistar cada vez mais o seu espaço na sociedade, não como rival do homem, mas como parceira de conquistas, acima de tudo, transformadora.
(*) Do Livro: “No Invisível” (cap. VII), 7ª ed. FEB, 1973, pp. 75-80.
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