terça-feira, 3 de setembro de 2019



DIANTE  DO  AMOR

 

 Emmanuel


Um rápido olhar do homem, através do plano em que evolui, revelar-lhe-á o Amor Divino, que lhe assegura a existência.
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A gota d’água, aparentemente esquecida nas entranhas do solo, alimenta manancial.
O manancial preserva a fonte.
A fonte adere ao grande rio.
O grande rio coopera no equilíbrio do mar.
O mar produz a nuvem.
A nuvem garante a chuva.
A chuva nutre o verme.
O verme aduba a terra.
A terra protege a semente.
A semente mantém a floresta.
A floresta, com a sua riqueza, desdobra-se em utilidades, para a vida.
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Para o Homem todas as forças da Natureza trabalham espontaneamente, reconhecendo-o por senhor da inteligência que lhes cabe reverenciar e servir.
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O homem, no entanto, em laborioso processo de adaptação às Leis Divinas, ainda não soube aprender com as forças mais simples que o cercam a felicidade de se doar em serviço ao mundo para retomar a si mesmo em nível mais alto, algemado qual se encontra ainda às cristalizações do egoísmo, que dele fazem um rei mendigo, prisioneiro no cárcere das próprias limitações.
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Atingindo a razão, o espírito humano, em milênios de luta, sofre a hipertrofia da intelectualidade mal conduzida, e, desequilibrado em si próprio, pela carência de sentimento e pelo excesso de raciocínios transviados, mais se lhe acentua agora, com os eventos da nova civilização, a forma esfingética em que se confundem nele as fulgurações do anjo e os instintos da besta.
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Urge aceitar com Jesus a tarefa de convocar as criaturas ao Amor, sentido, criado, e profundamente vivido, ao preço de nossa própria renunciação, para que os novos tempos nos encontrem sob feições novas.
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Outros mundos nos acenam a mais amplos recursos evolutivos e outras humanidades nos convidam à exaltação da consciência cósmica...
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A Terra de hoje marcha para a Terra de Amanhã...
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Ajustemos-nos à Lei que nos recomenda o Amor a Deus, através do nosso devotamento à todos os seres da Criação e, aprendendo com a Natureza que nos sustenta e socorre, sob os ditames desse mesmo Amor, em nome do próprio Deus, atingiremos o ponto de junção com os nossos irmãos mais evoluídos que já se sublimaram nas esferas da angelitude.

Do livro VIAJOR - Francisco Cândido Xavier

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