Até
quando?
Até quando - iremos compreender que o
sentimento de Renúncia é o Amor sublimado.
Até quando – é possível entender, conforme
nos afirma Delfina de Girardin, na obra O Evangelho segundo o Espiritismo, a
seguinte assertiva: ”Vou
revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que
acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade
é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da
vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que
atordoam o homem com relação ao seu futuro.”
Até quando - iremos elucidar a sublime
bondade de Deus, ao envidarmos esforços em arrancar de nós os nossos vícios e
imperfeições, e, buscarmos a Verdade, ao invés de fracos, apontarmos as
fraquezas ínfimas do irmão que miopemente observamos.
Até quando – deixaremos de criticar o
trabalho de boa vontade de outrem, construído pelo desejo de servir, desconhecendo
o verdadeiro motivo de servir, sobretudo, maldizer o trabalho alheio, sem nunca
ter colocado em prática pelas nossas próprias mãos serviço ao próximo.
Até quando – seremos impiedosos e egoístas
com aqueles que amam e trabalham, aumentando em nós a chaga da inveja e do
ciúme.
Até quando – nossa alma sentirá vergonha de
amar e servir, sendo comum, muitas vezes procuramos parecer mais do que somos,
por sermos vítima de nosso orgulho e vaidade.
Até quando – devemos amar ser impor condições,
sem exigir nada em troca, simplesmente pela ânsia de bondade que afaga nosso
coração.
Até quando – refutamos injustamente, nossos
próximos que vivem sob o mesmo teto, ou, também, nossos colegas de trabalho que
labutam honestamente o pão de cada dia. Ao contrário, deveríamos doar até a última
gota de nossas forças e de nossos mais puros sentimentos em prol desses próximos
mais próximos.
Até quando – menosprezamos a maior riqueza
que um ser humano pode almejar – a humildade. Nossa paz está intrínsecamente vinculada
ao bem que proporcionamos aos nossos semelhantes.
Até quando – compreenderemos que nossa
liberdade, nossa felicidade é fruto do nosso desapego da eferemidade, da ilusão
passageira, de nossa passagem pela abençoada Terra, cujo patrimônio nosso será unicamente
o bem praticado.
Até quando – somos convocados à
calma, a serenidade, face ao momento de transição que atravessamos no Orbe, vivemos
momentos de mudanças, chamado a provas mantenha a felicidade da consciência tranquila
e do dever cumprido, fazendo sempre além das nossas possibilidades de nos
doarmos.
Até quando – iremos abençoar e agradecer o
ensinamento do escritor inglês William
Shakespeare, ao afirmar: “A adversidade, também, dá bons
frutos”.
Até quando – o pensamento de Emmanuel tocará nossos corações
quando expressa a frase: ”
Desgosto está para o coração, como a poda para a árvore... Se
dissabores nos visitam, recordemos que a vida está cortando o
prejudicial e o supérfluo, em nossas plantas de ideal e realização, a
fim de possamos nos renovar, e melhor produzir”.
Desgosto está para o coração, como a poda para a árvore... Se
dissabores nos visitam, recordemos que a vida está cortando o
prejudicial e o supérfluo, em nossas plantas de ideal e realização, a
fim de possamos nos renovar, e melhor produzir”.
Até quando – a maior de todas as Leis
legada aos homens - “Amar a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, - deixará de ser artigo de
vitrine e será inserido em nossos corações.
Até quando?
Wssf
Nenhum comentário:
Postar um comentário