Cristo e Cristianismo
Emmanuel
Cristo não é
somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento
universal. É também o restaurador da casa espiritual dos homens. (V. L.)
É óbvio que o
mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver simplesmente; os
que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons narradores, excelentes
estatísticos; entretanto, para ver e glorificar o Senhor é indispensável marchar
nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a Montana do trabalho e do testemunho.
(W. L.)
O Cristo não
fundou com a sua doutrina um sistema de deuses e devotos, separados entre si;
criou vigoroso organismo de transformação espiritual para o bem supremo,
destinado a todos os corações sedentos de luz, amor e verdade. (P. N.)
Cristo ensinou
a paciência e a tolerância, mas nunca determinou que seus discípulos estabelecessem
acordo com os erros que infelicitam o mundo. Em face dessa decisão, foi à cruz
e legou o último testemunho de não-violência, mas também de não--acomodação com
as trevas em que se compraz a maioria das criaturas. (C. V. V.)
Para que
alguém sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso retificar a
estrada em que tem vivido (C'. V. V.)
Para a
generalidade dos estudiosos, o Cristo permanece tão-somente situado na História,
modificando o curso dos acontecimentos políticos do mundo; para a maioria dos
teólogos, é simples objeto de estudo, nas letras sagradas, imprimindo novo rumo
às interpretações da fé; para os filósofos, é o centro de polêmicas
infindáveis, e, para a multidão dos crentes inertes, é o benfeitor providenciai
nas crises inquietantes da vida comum. (Prefácio J. no L.)
Com o Cristo,
não vemos a idéia de repouso improdutivo como preparação do Céu. (Rot.)
Os títulos do
Cristo não são os da inatividade, com isenção de responsabilidades e esforço.(V.
L.)
O Cristo é o
nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Não te afastes
d’Ele. (Rot.)
A vaidade
humana sempre guardou a pretensão de manter o Cristo nos círculos do sectarismo
religioso, mas Jesus prossegue operando em toda parte onde medre o princípio do
bem. (P. N.)
Ninguém olvide
a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos
do mundo, perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?” (C. U. V.)
O dinheiro de
Jesus é o amor. Sem ele, não é lícito aventurar-se alguém ao sagrado comércio
das almas. (C. V. V.)
Para executar
sua divina missão de amor, Jesus não contou com a colaboração imediata de
Espíritos aperfeiçoados e compreensivos e, sim, “aniquilou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens,” (C V. V.)
Com o
nascimento de Jesus, há como que uma comunhão direta do Céu com a Terra.
Estranhas e admiráveis revelações perfumam as almas e o Enviado oferece aos
seres humanos toda a grandeza do seu amor, da sua sabedoria e da sua
misericórdia.
Aos corações
abre-se nova torrente de esperanças e a Humanidade, na Manjedoura, no Tabor e
no Calvário, sente as manifestações da vida celeste, sublime em sua gloriosa
espiritualidade. (Emm.)
Toda a
movimentação de páginas rasgáveis, portadoras de vocabulário restrito, representa
fase de preparo espiritual, porque o objetivo de Jesus é inscrever os seus
ensinamentos em nossos corações e inteligências. (V. L.)
Não se reveste
o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas.
Guardando
embora o devido respeito a todas as escolas de revelação da fé com os seus
colégios iniciáticos, notamos que o Senhor desce da Altura, a fim de libertar o
templo do coração humano para a sublimidade do amor e do conhecimento. (Rot.)
Antes de tudo,
precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado
entre os valores propriamente humanos, tendo-se em conta os valores divinos de
sua hierarquia espiritual, na defecção das coletividades terrícolas. (Con.)
Jesus não é
símbolo legendário; é um Mestre Vivo. (C. V. V.)
O cristão é um
ponto vivo de resistência ao mal, onde se encontre.
Pensa nisto e
busca entender a significação do verbo suportar. (P. N.)
Ninguém, de
certo, poderá reprovar o ato de pedir e, muito menos, deixará de louvar a iniciativa
de quem dá a esmola material; todavia, é oportuno considerar que, à medida que
o homem se cristianiza, iluminando as suas energias interiores, mais se afasta
da condição de pedinte para alcançar a condição elevada do mérito, pelas expressões
sadias do seu trabalho. (Con.)
O Cristianismo
é a síntese, em simplicidade e luz, de todos os sistemas religiosos mais
antigos, expressões fragmentárias das verdades sublimes trazidas ao mundo na
palavra imorredoura de Jesus. (Con.)
Se
Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e fé restauradora é também
trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante. (C. V. V.)
É justo
recomendar muito cuidado aos que se interessam pelas vantagens da política
humana, reportando-se a Jesus e tentando explicar, pelo Evangelho, certos
absurdos em matéria de teorias sociais.
Quase sempre,
a lei humana se dirige ao governado, nesta fórmula: - “O que tens me pertence.”
O
cristianismo, porém, pela boca inspirada de Pedro, assevera aos ouvidos do próximo:
- “O que tenho, isso te dou.”
Já meditaste
na grandeza do mundo, quando os homens estiverem resolvidos a dar do que possuem
para o edifício da evolução universal? (P.N.)
PALAVRAS DE EMMANUEL
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
EMMANUEL
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