NOSSO
GRUPO[1]
André Luiz
“Nosso
grupo de trabalho espírita-cristão, em verdade, assemelha-se ao campo
consagrado à lavoura comum.
Almas
em pranto que o procuram simbolizam terrenos alagadiços que nos cabe drenar
proveitosamente.
Observadores
agressivos e rudes são espinheiros magnéticos que devemos remover sem alarde.
Frequentadores
enquistados na ociosidade mental constituem gleba seca que nos compete irrigar
com carinho.
Criaturas
de boa índole, ainda vacilantes na fé, expressam era frágil que nos pede
socorro até que o tempo as favoreça.
Confrades
irritadiços, padecendo melindres pessoais infindáveis, são os arbustos
carcomidos por vermes de feio aspecto.
Irmãos
sonhadores, eficientes nas ideias e negativos na ação, representam flores
improdutivas.
Pedinchões
inveterados, que nunca movem os braços nas boas obras, afiguram-se-nos folhagem
estéril que precisamos suportar com paciência.
Amigos
dedicados ao mexerico e ao sarcasmo são pássaros arrasadores que prejudicam a
sementeira.
O
companheiro, porém, que traz consigo o coração para servir, é o semeador que
sai com Jesus a semear, ajudando incessantemente a execução do Plano Divino e preparando
a seara do Amor e da Sabedoria, em favor da Humanidade, no Futuro Melhor “.
[1] XAVIER, Francisco Cândido. Coragem.
Espíritos Diversos. Minas Gerais: CEC, 1985.
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