Estudo
e Observação
Abraçando a fé raciocinada, ao espírito não
será lícito eximir-se ao estudo.
Valer-se do pensamento alheio, a
fim de progredir e elevar-se, mas, formar as ideias próprias.
Ler e meditar.
Aprender e discernir.
Antes de tudo, compulsar Allan
Kardec e anotar-lhe os princípios, de maneira e observá-los no cotidiano, é
obrigação dos que se abeberam nas fontes do Cristianismo Redivivo.
Não só frequentar as lições do
Codificador da Doutrina Espírita, mas, igualmente, confrontar-lhe os textos com
os ensinamentos do Evangelho de Jesus.
Render culto à evangelização,
através dos fundamentos espíritas.
Jamais esquecer de associar Kardec ao Cristo
de Deus, qual o próprio Kardec se associou a Ele em toda a sua obra.
Nunca olvidar que Espiritismo
significa Cristianismo interpretado com simplicidade e segurança, para que não
venhamos a resvalar na negação, fantasiada de postulados filosóficos.
Estudar para compreender que sem
Jesus e Kardec, o fenômeno mediúnico é um passatempo da curiosidade
improdutiva.
Pesquisar a verdade para
reconhecer que a própria experimentação científica, só por si, sem consequências
de ordem moral, não resolve os problemas da alma.
Colaborar com simpatia nos
movimentos de perquirição que se efetuam em torno das atividades medianímicas,
mas, sem prejuízo dos encargos e responsabilidades espíritas, valorizando o
tempo, sem perdê-lo, de modo algum, nas indagações ociosas e infindáveis.
Selecionar os livros em
disponibilidade, escolhendo aqueles que nos purifiquem as fontes da emoção e
nos melhorem o nível de cultura.
Conquanto admirando a palavra do
apóstolo: “examinai tudo e retende o melhor”, não se comprometer com literatura
reconhecidamente deteriorada.
Difundir, quanto possível, as
letras nobilitantes.
Proteger o livro espírita e a
imprensa espírita com as possibilidades ao nosso alcance.
Concluir, em suma, que tanto
necessita o homem de alimento do corpo quanto de alimento da alma e que tanto
um quanto o outro exigem cuidado e defesa, higiene e substância, na formação e
na aplicação.
De
"No portal da Luz", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de
Emmanuel.
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