VEJAMOS
COM JESUS
Emmanuel
Do ponto de vista das
nossas multimilenárias imperfeições, é possível reconheças frequentemente no
próximo um companheiro em situação deficitária, perante a vida.
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De pensamento mergulhado no pessimismo, encontrarás o
avarento, recolhido à sovinice, negando-te concurso e a criatura vaidosa a
exibir-se na praça, tanto quanto, os que se sentem pobres de tudo para serem
úteis ou os que se declaram suficientemente desencantados para acenderem nos
outros, a luz de qualquer esperança.
Entretanto, isso pode ser simplesmente o nosso modo particular
de entender.
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Procuremos, porém, enxergar os outros pela interpretação de
Jesus.
Busquemos o ponto de vista de nosso Divino Mestre e
descobriremos em nosso irmão do caminho alguém com infinitas reservas de
bondade no próprio ser.
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Aprenderemos, então, que o mordomo da fortuna terrestre foi
chamado a realizar grandes obras na sementeira do bem, bastando sabermos
tocar-lhe a porta do coração; que o companheiro enganado na superestimação dos
próprios valores assim procede à face da ignorância que o senhoreia,
cabendo-nos tão somente a obrigação de ofertar-lhe sadio exemplo de humildade,
a fim de que desperte e se reajuste.
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Surpreenderemos nos amigos vacilantes as promessas da vida,
quais plantas, tenras, endereçadas ao porvir, que precisamos auxiliar, de modo
a que se expandam em frutos de fraternidade e entendimento; e identificaremos
nos que se vêm infortunados e inúteis o justo ensejo ao exercício de nosso
amor, para que se convertam em vasos de reconforto e harmonia.
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Esqueçamos nossa maneira pessoal de ver para ver como Cristo
vê, em nos renovando as oportunidades de serviço e consolação no curso da cada
hora, porque num mundo qual a Terra, em que todos somos necessitados, é
imperioso acreditar como crê o Senhor, porque se não fosse admitida por Ele a
possibilidade de nossa restauração para Deus, não nos reformaria diariamente os
títulos de trabalho e aprendizado, no rumo da vida imperecível que nos
conferirá, de futuro, a perfeita alegria.
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