O verdadeiro e
o falso Espírita.
É dever de todo o Espírita seguidor do
Mestre de Nazaré, buscar viver a sua identidade real, isto é, procurar em
primeiro lugar despender esforços na procura de conhecer-se para seu próprio
bem. (já dizia um Sábio da antiguidade, conhece-te a ti mesmo).
Mantendo-se o mesmo em qualquer lugar
ou circunstância. (não sendo um na Casa Espírita e outro no lar, na via pública
etc...), Não se apresentando superior ao que é, nem se subestimando a ponto de
parecer o que não seja. (Ser autêntico é uma forma de demonstrar dignidade).
Aquele que quer triunfar amanhã, deve
começar a trabalhar hoje, agora, pois deve reconhecer que aquele que hoje
triunfa, começou a batalha bem cedo.
Todo aquele que de coração se empenhar
em busca da vitória sobre si mesmo, alcançará mais cedo ou mais tarde a bênção
da elevação moral espiritual, galgando patamares mais elevados na escala
hierárquica do ser eterno e imortal que somos; para tanto a força de vontade, a
disposição em mudar os velhos hábitos e a perseverança na busca dos objetivos
colimados, não podem ser negligenciados em nenhum momento.
Ninguém, jamais, subirá um degrau, sem
o mérito do esforço em dar o primeiro passo, e se nascemos destinados a
perfeição, é necessário buscá-la com todas as forças possíveis, não dando oportunidade
ao desânimo, de nos fazer temerosos, indecisos, ou preguiçosos retardando ainda
mais o momento em que alcançaremos a felicidade tão desejada por todos nós
seres humanos.
Todos fomos criados de igual maneira, e
a todos são oferecidas as mesmas oportunidades, de crescimento e elevação, o
que nos diferencia uns dos outros são nossas atitudes diante das dificuldades
que a vida nos impõe; assim é que :
O verdadeiro Espírita, é sempre parte
do resultado, pois participa na busca da solução;
O falso Espírita, é sempre parte do
problema, pois em nada se empenha para resolvê-lo.
O verdadeiro Espírita, sempre tem um
programa a cumprir, uma meta a buscar, um roteiro a seguir;
O falso Espírita, sempre tem uma
desculpa antecipadamente pronta para dar, sem objetivos determinados, espera
acontecer.
O verdadeiro Espírita, está sempre
disposto a se oferecer para ajudar, contribuir, participar, fazer...
O falso Espírita, se esconde na velha
desculpa de que não é sua obrigação! Não tem nada a ver com o caso.
O verdadeiro Espírita, visualiza uma
saída para cada problema que lhe aparece.
O falso Espírita, enxerga um empecilho
em cada resposta que surge.
O verdadeiro Espírita, encara o
problema na certeza de que pode ser difícil, mas, é possível resolvê-lo.
O falso Espírita, entende que pode até
ser possível, mas, que é muito difícil a solução.
Dessa forma, o verdadeiro Espírita deve
em qualquer circunstância ser um representante da verdade, sem transformá-la em
arma de destruição ou de ofensa ao iludido da estrada, não se julga infalível,
pois bem sabe que também comete erros, procurando assumi-los e buscando a
devida reparação.
Enquanto o falso Espírita, nada assume,
procurando imediata desculpa atirando a culpa no seu semelhante com o
tradicional “não foi culpa minha”.
O verdadeiro Espírita deve tomar a
decisão que provoque menor soma de consequências negativas para si e para seu
próximo, procurando desfazer injustiças, e intrigas, buscando a paz e o
entendimento.
O falso Espírita, não leva muito em
consideração estes cuidados e toma inicialmente a decisão que o isenta de
culpa, cause ela as consequências que causarem, e a quem quer que seja.
O verdadeiro Espírita, sabe que está na
vida para colaborar com ela, entendendo dessa forma que é um membro do
organismo social universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo
desempenho resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas, assumindo e
executando com esmero as tarefas que dele dependem.
O falso Espírita espera que tudo seja
feito em seu benefício, para tirar o devido proveito, achando mesmo que faz um
favor ao mundo participar de sua população.
O verdadeiro Espírita, trabalha cada
vez mais arduamente que o falso e tem muito mais tempo a desfrutar, pois
realiza seu dever com prazer e alegria usufruindo de tudo que a tarefa pode
conceder-lhe em termos de conhecimento e experiência.
O falso Espírita, está sempre ocupado,
não tem tempo para nada, não aceita responsabilidades, pois a preguiça o
desânimo e o temor, por mais um fracasso, lhe surgem como barreiras
intransponíveis.
Por tudo isso, meus irmãos, é
necessário refletirmos equilibradamente sobre nossa própria situação, se estamos
sendo verdadeiros ou falsos Espíritas, e levar em consideração que o verdadeiro
Espírita deve considerar-se pessoa valiosa no conjunto da criação, tornando-se
cada dia mais atuante na obra do Pai e fazendo-a mais e melhor conhecida,
considerada e respeitada.
Somos todos herdeiros de Deus, e o
universo, de alguma forma também nos pertence, em vista disso precisamos nos
empenhar em fazer por merecê-lo.
Que o Mestre de Nazaré nos mantenha sob sua doce
Paz!
Francisco Rebouças
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