O
ESPÍRITA DEVE SER
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec - Questão 843
843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de
obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”
O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a
verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do
mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade
excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifuidade, incapaz
de assumir determinados compromissos na hora da decisão.
Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a
recuperação dos que caem e sofrem.
Claro, mas não desabrido, dando a idéia de eleger-se em fiscal
de consciências alheias.
Franco, mas não insolente, ferindo os outros.
Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome
da gentileza.
Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado
em benefício da sombra.
Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.
Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.
Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
"Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para
conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio,
seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque,
efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.
André Luiz, do livro Opinião Espírita.
- A Casa do
Caminho - Oasis de Luz a iluminar nossas vidas!
Um só pensamento – CARIDADE.
A Paz e Luz do Cristo abençoem a
todos.
— Que Deus nos proteja!...
Sousa (PB), 9 de Agosto de 2021.
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