domingo, 16 de fevereiro de 2014

A Fraternidade Realiza Milagres


 
A Fraternidade Realiza Milagres

... Expulsa a antiga lepra do mal, transformando-a em flores do bem, a recenderem aroma por onde passes, onde estejas, como te encontres, no serviço da Imortalidade. O Senhor seguirá contigo, e mesmo quando todos estiverem aparentemente contra ti, tem em mente que o desprezo do mundo, por causa do Senhor, testifica que o Senhor está conosco, Ele que até hoje continua ignorado e, mesmo quando proclamado por milhões, prossegue esquecido...


Quando o homem entender e praticar as lições do otimismo, nos momentos mais graves, e entregar-se às mãos de Deus, em quaisquer conjunturas, sofrerá muito menos, porque se libertará do antigo hábito da autocompaixão e do egoísmo, para plainar acima das vicissitudes e das constrições malsinantes da autocomiseração, de resultados sempre molestos. Essa tarefa o Espiritismo conseguirá realizar, a seu tempo, ajustando o pensamento humano à só valorização das coisas legítimas e boas, sem quaisquer conúbios com a insensatez e o comodismo, que engendram expressões de secundária significação e mórbidos desequilíbrios.




A fraternidade realiza milagres. O pensamento é o dínamo da vida: bom ou mau, culmina sempre por alcançar aquele que se lhe torna receptivo e a quem se dirige.



Bem-aventurados aqueles que já podem expungir o mal de suas almas, com resignação e esperança! Para esses, os dias claros de sol logo voltarão, a alegria depressa reacenderá e a música dos sorrisos tornará muito em breve aos lábios restaurados.




Resguardemo-nos, os que seguimos descuidados. Ouçamos as advertências da Doutrina Espírita, insculpindo no coração e na mente os conceitos libertadores com que Allan Kardec postulou e viveu as informações do Mundo Espiritual encarregado de clarificar a Humanidade.




O medo é algoz impenitente que destrói, seguro de si, estilhaçando tudo, tudo transformando em maior razão de pavor: pequenos ruídos semelham trovões, o cicio do vento parece voz de fantasma, a própria respiração soa como estertor de gigante, prestes a desferir golpe fatal.

Victor Hugo

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