SOS
A existência terrestre é comparável
ao firmamento que nem sempre surge perfeitamente anilado.
Dias sobrevém nos quais as nuvens da prova
se entrechocam de improviso, estabelecendo o aguaceiro das lágrimas.
Raios de angustia varrem o céu da
esperança. . .
Granizos de sofrimento apedrejam os sonhos.
. .
Rajadas de calúnia açoitam a alma. .
.
Enxurrada carreando maledicência
invade o caminho anunciando subversão.
Multiplicam-se os problemas, traçando
os testes do destino em que se nos verificará o aproveitamento dos valores que
o mundo nos oferece.
Entretanto, a facilitação de cada
problema solicita três atitudes essencialmente distintas, tendendo ao mesmo
fim.
Silêncio diante do caos.
Oração à frente do desafio.
Serviço perante o mal.
Se a discórdia ameaça, façamos
silêncio.
Se a tentação aparece entenebrecendo
a estrada, recorramos à oração.
Se a ofensa nos injuria, refugiemos
no serviço.
Toda perturbação pode ser limitada
pelo silêncio até que se lhe extinga o núcleo de sombra.
Toda impropriedade mental desaparece
se lhe antepomos a luz da oração.
Todo desequilíbrio engenhado pelas forças
das trevas é suscetível de se regenerar pela energia benéfica do serviço.
O trânsito da vida possui também sinalização peculiar.
O trânsito da vida possui também sinalização peculiar.
Silêncio – previne contra o perigo.
Oração – prepara a passagem livre.
Serviço – garante a marcha correta.
Em qualquer obstáculo, valer-se desse trio de paz, discernimento e realização é assegurar a própria felicidade.
S. O. S. é o sinal de todas as nações para configurar as súplicas de socorro e, na esfera de todas as criaturas existe outro S. O. S., irmanando silêncio, oração e serviço, como sendo a síntese de todas as respostas.
André Luiz
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