segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fazer o bem. Regra simples da paz.


FAZER O BEM. REGRA SIMPLES DA PAZ.

A nossa sociedade, apesar da evolução nas áreas do conhecimento científico e tecnológico, podemos conferir a animalidade, ainda reinante, no comportamento de alguns indivíduos. O instinto animal de maldade, da mentira, da inveja, se sobrepõe ao Eu Superior que carregamos latentes em nossos corações.
Compreendemos, sobretudo, representar uma pequena minoria de seres humanos ainda renitentes no desamor e na arcaica maneira de vislumbrar ao seu irmão de maneira diferenciada e odiosa.
Ao passarmos um olhar mais atento à história da humanidade, nos é descerrado um mar de sangue, de injustiça e lágrimas, por almas trevosas que se comprometeram a modificar o seu comportamento e travar uma luta contra os seus defeitos íntimos e não lutar covardemente contra o seu irmão que busca caminhar na estrada libertadora da humildade e da caridade.
Até quando seremos vitimas da maldade humana? Até quando prevalecem a calunia e a mentira? Por que fazer o bem e a caridade é crucificaste? Por que o mal se sobrepõe ao bem em nossa Terra? Por que a maioria das pessoas deseja crescer fazendo a desgraça dos outros? Por que as pessoas agridem? Por que os bons não conseguem vencer aos que agem no mal? Que razão leva o homem a agredir, roubar ou matar o seu irmão? Por que tanta desigualdade extrema, desumana, díspare em nossa sociedade.
Na verdade, enquanto vivermos a esperança persistirá, pois, existem Instituições compostas por homens bons e virtuosos, a exemplo da Maçonaria, que incessantemente realizam a pratica do bem, do bom, do belo e do justo, na intenção de um mundo mais feliz.
Graças à Doutrina dos Espíritos, somos conscientes da classificação da nossa Terra, como mundo de provas e expiações, explicando as divergências de relacionamentos, e, conseqüentemente, os diversos níveis evolutivos de cada habitante de nossa Terra.
No livro “O Contrato Social“, do filosofo iluminista Jean Jacques Rousseau, assevera de que todos os homens nascem bons, quem os transforma em maus é a sociedade em que vivem. Sempre que encontramos um homem mal, significa que houve um fracasso nos ensinamentos ministrados pela sociedade, através do Educador.
No livro Os Mensageiros, capítulo 30, de André Luiz, nos elucida que: "Nossos instrutores afirmam sempre que tudo de bom deve aguardar do destino quem saiba servir ao bem e trabalhar com esperança... No trabalho de assistência aos outros e defesa de nós mesmos, não podemos dispensar a prática avançada e justa da cooperação sincera."
É necessário paciência, amor, com os néscios de hoje, pois, conforme a sabedoria do apóstolo Paulo em (1 Coríntios, cap. 13), “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria.
O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.”
As Epistolas de Paulo nos esclarecem e encorajam-nos a prosseguir na jornada, conquanto, os percalços, são condições “sine qua non” para efetivar a nossa evolução.

Lamentamos aos irmãos que desejam prosseguir derramando lágrimas, praticando a desonra, a vaidade e a ambição, entretanto, como diz nosso querido Bezerra de Menezes que “a semeadura é livre, a colheita é obrigatória”.
Resta-nos, suplicar a misericórdia de Deus para aqueles que na ignorância de almas algemadas e gementes, segundo Viana de Carvalho “acreditam poder dispor do direito da vida pertencente a Deus, que é o seu autor. Em momento algum, ninguém pode pretender direcionar a vida para a morte.”
Quantas vezes, Deus Todo-Poderoso, necessitaremos de Vossa infinita bondade para construir o nosso coração na decência e no Amor? Aliás, segundo Allan Kardec precisaram “Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a Lei“. Ou seja, nascer e renascer tantas vezes quantas forem necessárias para o nosso aprimoramento moral e espiritual. Somente pelo Amor chegaremos ao Pai.
Finalizando, encontramos na Revista Espírita, de 1866: “O Espiritismo contribuirá para a reforma da humanidade pela Caridade.”

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