sábado, 31 de agosto de 2013

Roteiro





Iara, Vovó Laurita e Roberto Wagner.

 
Roteiro

Cada qual de nós, seja onde for, está sempre construindo a vida que deseja.


Existência é a soma de tudo o que fizemos de nós até hoje.


Toda melhoria que realizarmos em nós, é melhoria na estrada que somos chamados a percorrer.


Toda idéia que você venha a aceitar influenciará seu espírito; escolha os pensamentos do bem para orientar-lhe o caminho e o bem transformará sua vida numa cachoeira de bênçãos.


Se você cometeu algum erro não se detenha para lamentar-se; raciocine sobre o assunto e retifique a falha havida porque somente assim, a existência lhe converterá o erro em lição.


Muito difícil viver bem se não aprendemos a conviver.


A vida por fora de nós é a imagem daquilo que somos por dentro.


Viver é lei da natureza, mas a vida pessoal é a obra de cada um.


Toda vez que criticamos a experiência dos outros, estamos apontando em nós mesmos os pontos fracos que precisamos emendar em nossas próprias experiências.


Seu ideal é o seu caminho, tanto quanto seu trabalho é você.

André Luiz

sexta-feira, 30 de agosto de 2013


 
Hermon
 
Atualidade

Torna Caim ao fausto do proscênio.
A Civilização regressa à taba.
A força primitiva menoscaba
A evolução onímoda do Gênio.

Trevas. Canhões. Apaga-se o milênio.
A construção dos séculos desaba.
Ressurge o crânio do morubixaba
Na cultura da bomba de hidrogênio.

Mas, acima do império amargo e exangue
Do homem perdido em pântanos de sangue,
Novo sol banha o pélago profundo.

É Jesus que, através da tempestade,
Traz ao berço da Nova Humanidade
A consciência cósmica do mundo.

Augusto dos Anjos

Do livro Parnaso de Além-Túmulo, psicografia de  Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 29 de agosto de 2013


Caridade e Convivência

A Caridade é a base da paz no relacionamento humano.


A Convivência feliz pede apoio e compreensão.



Por vezes, é possível que os outros necessitem de nós, mas não podemos esquecer que todos nós necessitamos igualmente dos outros.



Auxilia aos vizinhos para que os vizinhos te auxiliem.



O próximo é a ponte capaz de escorar-nos na travessia das dificuldades.

Não fujas à prestação de serviço que a outrem consigas oferecer.

Esquece possíveis ofensas alheias, reconhecendo os nossos próprios erros.



Fala criando otimismo e paz.



Não te queixes de ninguém.



Trabalha e serve sempre.



Decerto, pensando na importância da Caridade nos mecanismos de nossas relações recíprocas, é que Jesus nos legou a observação inesquecível:



- “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”

Emmanuel

Do livro Convivência, psicografia de Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 27 de agosto de 2013


Pense Nisso

Muitas vezes as pessoas são
egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem
acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil assim mesmo.

Se você é vencedor, terá alguns
falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco,
as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.

O que você levou anos para construir,
alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem PAZ e é feliz,
as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você,
mas isto pode ainda não ser o bastante.
Dê o melhor assim mesmo.

Veja você que no final das contas,
é entre você e Deus,
nunca entre você e as outras pessoas.

Madre Teresa de Calcutá

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Novidades



 
Novidades
Nunca passes recibo
De aceitação de ofensa.

Agressão é moléstia
Que não melhora aos murros.

Às vezes quem te fere
Carrega o peito em chagas.

Revide, queixa e mágoa
São reações comuns.

O perdão, entretanto,
É a grande novidade.

Porque o perdão é mor
Em ligação com Deus.
Emmanuel
Do livro Hora Certa, psicografia de Francisco Cândido Xavier - Edição GEEM

domingo, 25 de agosto de 2013

Ante os novos tempos



Ante os Novos Tempos

“Ao Espiritismo cristão cabe, atualmente, no mundo, grandiosa e sublime tarefa.

Não basta definir-lhe as características veneráveis de consolador da Humanidade, é preciso também revelar-lhe a feição de movimento libertador de consciencias e corações”.
 

Emmanuel (“Missionários da Luz”- Prefácio: Ante os Tempos Novos.)




Em todos os tempos tem sido conveniente aos governadores do mundo, aos detentores do poder, que os seres humanos se mantenham ignorando a verdade e não pensando por si próprios. Aprender a pensar, despertar a cons
ciência, ter contato com a realidade, discernir e optar tem sido, sistematicamente, dificultado em todos os níveis do conhecimento humano.



Para manter a
ignorância oferecia-se ao povo pão e circo, distraindo-o e satisfazendo apenas as suas necessidades básicas que, saciadas, mantinham-no acomodado e apático.



Por outro lado, a manipulação da
vontade popular sempre foi recurso de sustentação do status quo.



A história das civilizações com
prova isto. Tais manipulações de consciências passam por lutas sanguinárias, infâmias e crueldades políticas e religiosas, perseguições implacáveis, crimes bárbaros, destruição em vários níveis, atestando que os homens progridem intelectualmente, mas ainda hoje são os mesmos que armaram o braço de Brutus, naquele momento representando mais de uma dezena de senadores romanos, contra César, ou os que urdiram a trama hedionda que condenou Jesus e absolveu um ladrão vulgar.



Caminha a Humanidade, desdobram-se os séculos e milênios e o modelo se repete com frequência estarrece
dora.



As guerras têm sido mantidas porque são lucrativas para muitos poderosos.



A miséria física e
moral não deve ser extirpada porque convém a certos grupos que se locupletam de várias formas com a sua existência
, extraviando recursos destinados a minimizá-la.

O
progresso tecnológico alçou o homem a um poder ainda maior, porém cada vez mais permanece restrito às nações ricas, ampliando a distância entre estas e as pobres.



Albert Schweitzer, ao receber o Prêmio Nobel da Paz, em 1952, desafiou o mundo “a ousar enfrentar a situação (...) o
homem tornou-se em super-homem(...) mas super-homem com poderes sobre-humanos e que não atingiu o nível de razão super-humana medida em que aumentavam seus poderes, ele se tornou um homem cada vez mais pobre (...)

Impõe-se sacudir nossa consciência ao fato de que nos tornamos tanto mais desumanos quantos mais nos convertemos em super-homens”.(1)



Por outro lado, enquanto o poder dos poderosos se intensifica, procura-se enfraquecer a
vontade do povo, mantê-lo distraído, alheio acomodado,, ainda que para isso a miséria social e moral campeie, porque só assim o tecido social se esgarça cada vez mais, pouco ou nada oferecendo de resistência, defesas ou iniciativas quaisquer que sejam.



No campo religioso não é outro o panorama, desde os tempos imemoriais até os nosso dias.



Atualmente proliferam as novas
seitas, as religiões de última hora, que prometem a salvação aos milhões de almas crédulas e preferem deixar ao pastor o duro encargo de pensar
e de encontrar para cada uma o caminho da salvação eterna.

Emmanuel, no notável prefácio do livro de André Luiz, “Missionários da Luz”, psicografado pelo
médium Francisco Cândido Xavier, enfoca em admirável síntese toda a dramática fuga do ser humano quando se trata da sua autoconscientização. E alerta para a magnitude da missão do Espiritismo que é, não apenas a de consolar, mas, fundamentalmente, a de libertar consciência
s. O autodescobrimento! Quão difícil e custoso é, para a maioria...

Muitos questionamentos nos acorrem a partir destras reflexões.

O que estamos fazendo com a Doutrina Espírita? Será que nós estamos apresentando na sua feição liberta
dora ou a estamos transmitindo com um aspecto mágico, no qual a mediunidade é o pano de fundo a fim de atrair mais adeptos? E a quantas andam as idéias de céu e inferno, pecados, prêmios e castigos divinos, hoje substituídos pelos termos plano espiritual superior, o umbral, carma, etc.? E nós, como estamos assimilando? A leitura que fazemos dos seus postulados nos oprime, constrange, cerceia ou nos impele a pensar cada vez mais amplamente, ensinando-nos a caminhar por nós mesmos, a nos autodescobrirmos?



Vemos, com pesar, que nem sempre suportamos essa mensagem liberta
dora, pois ainda ansiamos por muletas psicológicas, tendo dificuldade em avançar com esforço próprio e cônscios de nossas responsabilidades.



Observamos, com certa freqüência, que é mais fácil enxergarmos as faltas alheias que as nossas; que é mais estratégico exaltarmos as defi
ciências do outro para melhor encobrirmos as nossas; que é mais cômodo olhar em torno do que dentro de nós. Esquecemo-nos de que a Doutrina Espírita é Jesus de volta a este conturbado planeta Terra e que é isto exatamente o que esta faltando ao aturdido homem do nosso tempo.



E ele nos diz ainda agora:



“Conhecereis a Verdade e ela vos libertará”.



“No mundo tereis aflições; mas tende
bom ânimo, eu
venci o mundo”.

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.



Libertar cons
ciências e corações é realmente uma tarefa de vanguarda.



À Doutrina Espírita cabe, portanto, essa sublime
missão: a de preparar e realizar o advento da Era do Espírito.



É de Emmanuel a palavra final:



“Infinito campo de serviço aguarda a dedicação dos trabalha
dores da verdade e do bem. Problemas gigantescos desafiam os Espíritos valorosos, encarnados na época presente, com a gloriosa missão de preparar a nova era, contribuindo na restauração da viva e na extensão do entendimento humano. Urge socorrer a Religião, sepultada nos arquivos teológicos dos templos de pedra, e amparar a Ciência, transformada em gênio satânico da destruição”.



Ante os tempos novos e considerando o
esforço grandioso da renovação, requisita-se o concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para que, antes de tudo, vivam a nova
, melhorando-se e elevando-se cada um, a caminho do mundo melhor, a fim de que a edificação do Cristo prevaleça sobre as meras palavras das ideologias brilhantes.

Na consecução da tarefa superior, congregam-se encarnados e
desencarnados de boa vontade, construindo a ponte de luz, através da qual a Humanidade transporá o abismo da ignorância e da morte.



(1)Citado por Erich Fron, In “Ter ou Ser?”
Suely Caldas Schubert

sábado, 24 de agosto de 2013

 
 
ONDE ESTÁ DEUS?
 
Oito e dez anos, dois irmãos "do barulho".
Qualquer confusão na pequena cidade invariavelmente envolvia os pirralhos.
 
A mãe, preocupada com o futuro dos encapetados rebentos, pediu ajuda ao pároco. O sacerdote recomendou que os levassem à igreja separadamente.
Primeiro o mais novo.

Fê-lo sentar-se na sacristia, sozinho, diante dele.
Tratou logo de intimidá-lo, trovejando:
Onde está Deus?!

Encolhido na cadeira, o garoto o contemplava pasmo, olhos esbugalhados, boca escancarada, mãos trêmulas...
 
Onde está Deus?!

Ante seu mutismo, o padre ergueu ainda mais a voz, e, dedo em riste, bradou, tonitruante:
Onde está Deus?!

Pondo-se a gritar, apavorado o menino fugiu em desabalada carreira. Direto para casa. Escondeu-se no armário em seu quarto.
Quando o irmão mais velho o encontrou, pálido e agitado, perguntou o que acontecera. O pobre, tentando recuperar o fôlego, gaguejou:
- Cara, desta vez estamos mesmo encrencados. Deus sumiu! O padre acha que a culpa é nossa!
 
Essa história evoca um problema atual.
O sumiço de Deus.
Bem sabemos que é impossível.

Cérebro criador, consciência cósmica do Universo, o Criador está sempre presente, aqui, além, acolá, dentro de nós mesmos...
O que anda sumida é a consciência de Sua presença imanente, o Senhor Supremo que tudo vê; que exercita infalível justiça, premiando os bons e corrigindo os maus.

As pessoas não duvidam de Sua existência, mas pensam e agem como se Deus estivesse de férias.
Crimes, roubos, vícios, mentiras, maldades, grandes e pequenos deslizes, em relação às leis divinas, são cometidos, incessantemente, sem que os autores se deem conta de que estão sendo observados pelo Criador.

 
Daí a força do mal no mundo, embora sob controle do Supremo Bem.
Haverá substanciais mudanças no comportamento humano quando esse "sumiço" for resolvido.

Podemos fazer um teste em relação ao assunto.
Sugiro, ouvinte  amigo, que durante todo um dia desenvolva suas atividades atento à presença divina.
 Artigo de Richard Simonetti - Da Revista: Visão Espírita.  
 



   

   

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Peregrinacao para o Reencontro



 
Peregrinação para o Reencontro

Realmente, ao alvorecer do novo dia, que é a reencarnação, começamos a jornada à maneira de pássaros felizes. A alegria e a confiança representam nosso clima comum e, dentro da sublime inspiração da fraternidade, guardamos a idéia de que nossos sentimentos prosseguem no espírito de quantos nos partilham os propósitos renovadores. O júbilo canta em todas as manifestações emocionais e celebramos verbalmente o pacto luminoso do apoio recíproco na romagem da redenção.



Entretanto, quando o sol do meio-dia pede o suor do trabalho, a caravana diminui e, quando as nuvens prometem borrasca, são raros aqueles que não se confiam à fuga precipitada, em busca dos abrigos fantasiosos da ilusão. Chegados a semelhantes obstáculos na marcha, é necessário centralizar o coração Naquele que nos ama desde o princípio para que não venhamos a sucumbir, porque a indiferença costuma desfigurar o entusiasmo, o desalento se espalha entre fluidos enregelantes, o abandono e o receio aparecem fustigando-nos o ideal de servir, a incompreensão cerras as portas de almas cuja dedicação era nosso tesouro, e a maldade, por tóxico sutil, alcança caracteres e consciências respeitáveis, atrasando o nosso relógio de ascensão.

Só o Cristo vivo, no imo do ser, pode fortalecer-nos em ocasiões dessa espécie, de vez que é imprescindível perseverar até o fim.



A peregrinação para o reencontro do Amigo Divino não pode ser diferente.

Muitos chamados pela graça, poucos os que se elegem pelo esforço.



Muitos que prometem obras mil e raros que cogitam da purificação de si mesmos, para que o apostolado do Senhor não seja esquecido.



O preço da luz, porém, é a morte da treva e para que a sombra desapareça devemos combater, ainda, com todas as forças do espírito.

Vale, todavia, o sacrifício, porque só aquele que amealha energias no centro do coração, para superar as próprias fraquezas, consegue a coroa luminosa dos cimos.



Dolorosa é a subida, inquietante é a aflição, ignominiosa é a morte para os nossos antigos enganos da Terra, mas a ressurreição permanece cheia de glória e de poder.



Ainda que os nossos companheiros mais amados não possam sentar-se conosco à mesa das aflições, para o repasto da renúncia e da humildade, em aprendizado de cada dia com o Mestre dos Mestres, prossigamos, porque o Amor nos espera com Jesus, de braços abertos, no calvário de nossa suprema libertação.

 

Nina Arueira

Do livro Tempo e Amor, psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Linhas de Evolução


 
Linhas de Evolução

"Caridade e humildade, tal a senda única da salvação."

(Alan Kardec. E.S.E. Cap. XV. Item 5.)



Observando os companheiros a quem você deseja ajudar, seja breve na exposição e demorado no socorro.


Sem o suor do exemplo, os mais belos comentários perdem a legitimidade.


Utilize-se do poço do caminho, sem lhe tisnar a limpidez das águas.

 Mais tarde você poderá necessitar dele novamente.


Seu vestuário desvela para os outros suas íntimas inclinações. Use a roupa, sem a ela escravizar-se.


Mantenha a higiene de seu corpo para preservar a saúde. No entanto, viver excessivamente preocupado com a limpeza é sintoma de desequilíbrio.


Cobiçando o melhor de cada dia, viva cada minuto nobremente, como se fosse o último a que você tivesse direito. O depois começa agora.


Pare para refletir, não obstante sabendo refletir para não parar.

Quem avança, sem estacionar, pára sem forças para avançar.

 
Planifique, antes de agir, e demonstrará respeito pelo serviço. Evite, porém, planificar assoberbado de preocupações, pois que assim você jamais realizará algo.

 
Se você acredita em felicidade vivendo a sós, disponha-se para inquietantes aflições. A gota de orvalho no deserto reflete a glória de longínqua estrela, mas não dá vitalidade à terra onde se aquieta e consome, sem ajudar.


Em todas as conjunturas de sua vida, recorde-se da caridade, primeiro, e da humildade, logo depois.


"Caridade e humildade, tal a senda única da salvação."

Marco Prisco