domingo, 30 de junho de 2013



Todos Nós




Da beneficência somos todos necessitados.


Os mais fortes requisitam apoio, a fim de que se lhes acentue a resistência.


Os mais fracos esperam auxílio para que não desfaleçam.


Os mais cultos precisam de esclarecimento, de modo que a vaidade não lhes ensombre a cabeça.


Os ignorantes solicitam o amparo de quem lhes ministre a instrução.


Os doentes aguardam a enfermagem de quem os medique.


Os sãos reclamam o concurso de quem lhes recorde o cuidado preciso para que não adoeçam.


A solidariedade é lei da vida.


Por isso mesmo, a nosso ver, a caridade não é somente uma virtude simples, mas também uma instituição universal.



 
Emmanuel


sábado, 29 de junho de 2013

Assunto de Lei



 
Assunto de Lei




Nunca prejudicarás a alguém sem prejudicar-te.



Nunca beneficiarás a essa ou aquela pessoa sem beneficiar a ti mesmo.

Através de nossas ações, sobre os outros, traçamos o próprio caminho.
Os companheiros de nossa estrada são fragmentos de que se nos constituirá o próprio futuro.



Esses apontamentos pertencem à Lei.



Emmanuel



Do Livro Pronto Socorro, psicografia de Francisco Cândido Xavier



 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Problema da Insatisfação



A insatisfação, que medra, assustadora, numa avalanche crescente em todos os arraiais da Sociedade terrena, procede, de certo modo, da programática educacional das criaturas que, desde cedo, recebem orientação e adestramento em moldes eminentemente imediatistas, como se a vida devesse abraçar, apenas, o estreito limite entre o berço e o túmulo...


Centralizando todas as aspirações no trâmite carnal, o triunfo, conforme os padrões hedonistas, tem como finalidade à aquisição de valores para o gozo, o destaque na comunidade, a tranqüilidade que decorra de um estômago saciado, um sexo atendido e as vaidades estimuladas...


No entanto, mesmo quando tal ocorrência vem de ser lograda, acompanhada de emoções estésicas, eis que o sonhador da roupagem carnal se depara com outro tipo de necessidade que deflui do espírito, no seu processo de reeducação pelo impositivo reencarnacionista.


O homem não é, exclusivamente, as suas necessidades orgânicas e emocionais que se enquadram na argamassa fisiopsicológica.
O berço e o túmulo representam, no processo da evolução, meios de que se utiliza a Sabedoria Divina para que o ser indestrutível entre e saia do corpo, adquirindo experiências. fixando aprendizagem, modelando caracteres, crescendo na fraternidade e santificando o amor, que arranca das expressões do instinto de posse para a sublimação através da renúncia e do sacrifício...


Concebendo a vida como um jogo fugaz de sensações, em que o homem dotado de recursos amoedados mais é feliz porque mais consegue, coloca todas as ambições no estreito condicionamento da posse material, que amargura, quando escassa e frustra. quando farta.


De forma alguma os valores da rápida aquisição conseguem produzir no homem a verdadeira harmonia, tendo-se em vista que, impelido pelo próprio instinto de preservação da espécie, se não vigia, mais ambiciona, quanto mais detém.


A posse, no entanto, de forma alguma faculta equilíbrio emocional. Quando é abundante, produz o receio da perda, estimulando a existência dos fantasmas do medo de perder a posição e os recursos que lhe significam a vida... E, quando é exígua, favorece a escravidão ao que se gostaria de possuir, como fuga psicológica às inquietações quase sempre injustificáveis.


O homem deve arrimar-se nos valores éticos, que ele próprio constrói a pouco e pouco em si e à sua volta, compensando-se no ideal altruísta, com que desata as emoções superiores que lhe jazem em gérmen, crescendo moralmente e superando as injunções do cárcere físico, mediante cuja ascensão consegue a lucidez que lhe dá a perfeita visão da vida e lhe dilata os horizontes em torno do que lhe convém e do que deve fazer.
Situando as metas da existência além dos prazeres transitórios e frustrantes, irmanado à fé libertadora, com que se arma de resistências para a dor, para o mal, para os distúrbios de qualquer natureza, logra superar-se e planar além de quaisquer vicissitudes negativas, através de cujo comportamento fruirá a real felicidade.


Não cobiçando mais do que lhe é lícito reter; não se afadigando em demasia pelas aquisições transitórias; não se antecipando sofrimentos advindos do receio do futuro; não vivendo exclusivamente para o corpo, os insucessos aparentes são convertidos em lições que amadurecem para os próximos empreendimentos, fixando o bem em si mesmo, com que se ala nos rumos do Bem Incessante após a vilegiatura orgânica, libertando-se das vestes físicas com a alegria do escafandrista que retorna à tona, concluída a tarefa feliz no seio das águas profundas...


A insatisfação que a tantos amargura, enferma e conduz a distonias de largo porte, pode e deve ser combatida através de uma pauta salutar de objetivos e de diretrizes evangélicas, conforme Allan Kardec extraiu dos conceitos morais das insuperáveis lições do Cristo, fazendo do Espiritismo o mais completo compêndio de otimismo e de sabedoria conhecido nos tempos hodiernos.


Reflexionando em torno dos valores reais, como dos aparentes, o homem de bem, inteligente, que sente necessidade de mais profundas e nobres aspirações para ser feliz, mergulha a mente e o sofrimento no exercício do amor, em seu sentido mais elevado, defrontando a grandeza da vida e realizando-se por fim em paz.



Vianna de Carvalho


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Amor

 
Amor



O amor é de essência divina, porque procede de Deus e vitaliza o universo, sustentando a vida em todos os seus aspectos.



Em tudo se encontra pulsante, como manifestação do Divino Psiquismo.

Em todos os reinos é de fundamental significação, especialmente no ser humano, sem o qual a existência se torna destituída de sentido psicológico e desaparece, desarticulando os objetivos essenciais da Vida.



Amar é desafio que todos devem enfrentar com alegria, pois que, somente ele equaciona as dificuldades existenciais, ampliando os objetivos da inteligência e dos sentimentos.



Quem ama, conduz Deus no imo, irradiando-O em forma de bênçãos que a tudo transforma e dignifica.



Joanna de Ângelis


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Em Tudo Caridade


 
Em Tudo Caridade



Meus filhos. A reencarnação na Terra é caminho para a vitória da caridade que, em si mesma, representa o Divino Amor na base da vida.

O mundo é templo de caridade.

O corpo é o abrigo da caridade, em que somos resguardados para servi-la.

O ar é fluido da caridade.

O pão é bênção da caridade.

A fonte é recurso da caridade.

O lar é instituto de caridade.


Tiago, Vânia e Janine.

Em todos os dons da existência, surpreendemos o apoio da v para que aprendamos a estender caridade.

A família roga caridade.

O companheiro aguarda caridade.

O vizinho espera caridade.

O chefe reclama caridade.

O subordinado pede caridade.

O doente solicita caridade.

O ofensor exige caridade.

O irmão do caminho, seja ele quem for, passa por nós, buscando caridade.

Precisamos, assim, de caridade no sentimento e na idéia, na palavra e na atitude, na ação e no exemplo, constantemente, constantemente...

Se nos propomos seguir com Jesus, à procura dos planos superiores, acomodemo-nos aos imperativos da caridade, em todas as circunstâncias, recordando que Ele mesmo, o Divino Mestre, a fim de resumir todos os princípios da Sua doutrina libertadora, afirmou para os ouvidos de todos os séculos:

"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."




Fabiano

Do Livro Seguindo Juntos, psicografia de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos



domingo, 23 de junho de 2013

Relembrando mensagem de Marta


"Numa Obra não enumeramos qual o tijolo mais importante, ela será concluída com
todos para ser perfeita e acabada".

Relembrando mensagem de Marta
Meus Filhos,

Jesus nos abençoe.

 
A luta que trava nossa Casa do Caminho bem representa o embate entre a luz imorredoura e sublime e aqueles que temporariamente encontram-se na sombra.

Não esmorecer significa que permanece consciente que o único poder real comandando o Universo é o bem.

Aprender com os percalços do passado é adubar a terra com a semente no presente para no futuro, a árvore frondosa ofereça os frutos sublimes que estão destinados.

É preciso porém, permanecer observando que existe sempre um amanhecer.

Tudo em a natureza se renova: o sol ressurge toda manhã, a largata que se arrasta sobre a lama, após o casulo, voeja entra as folhas, o outono apaga o fulgor da natureza porém, a primavera sempre viceja renovando-se em círculos.

Os sonhos também fazem parte deste processo.

Entabulemos perseverança para a nossa Casa do Caminho.

Planejar com otimismo, organizar com simplicidade e, à frente de tudo, amar com confiança plena, eis o caminho.

Nem se perder paralisados em excessos burocráticos de diretrizes e leis e nem a ausência de diretrizes e leis que estruturam a ação disciplinada pelo sentimento do bem.

Acima de toda dificuldade enfrentada, encontra-se a carência de tantas almas.

Não podemos ficar catalogando dificuldades, com tanto serviço a fazer.

Prossigamos. O amor em ação trará o auxilio necessário. À frente de nossas dificuldades encontra-se o Senhor da vida operoso e previdente.

Apoiemo-nos no serviço sem oferecer às sombras o espaço mental que desejam. As lições do ontem são benéficas alertas.

Unamo-nos.

Exerçamos a humildade uns com os outros, o perdão e o entendimento, a firmeza e a energia construtiva e mudaremos a difícil realidade do momento.

Estaremos a postos, com Jesus guiando-nos o coração, a mente e as mãos.

Deus nos abençoe.

MARTA.

Sousa (PB), 16 de agosto de 2003.

Psicografia de Frederico Menezes.

 

sábado, 22 de junho de 2013

Família



Da esquerda para a direita, Ney, Sérgio, Elma, Lídia, Janine, Marleide,
Janaina, Fabiano e Vanderlúcia, (vejam o retrato da alegria
e felicidade no rosto de todos)instantes antes da distribuição de
150 pratos de sopa,na periféria da cidade de Sousa,
todas as sexta-feiras.

Família



A família consangüínea, entre os homens, pode ser apreciada como o centro essencial de nossos reflexos. Reflexos agradáveis ou desagradáveis que o pretérito nos devolve.



Certo, não incluímos aqui os Espíritos pioneiros da evolução que, trazidos ao ambiente comum, superam-no, de imediato, criando o clima mental que lhes é peculiar, atendendo à renovação de que se fazem intérpretes.


A prece precede a distribuição da sopa e Jesus abençoa a todos.


Comentamos a nossa posição no campo vulgar da luta.



Cada criatura está provisoriamente ajustada ao raio de ação que é capaz de desenvolver ou, mais claramente, cada um de nós apenas, pouco a pouco, ultrapassará o horizonte a que já estenda os reflexos que lhe digam respeito.



O homem primitivo não se afasta, de improviso, da própria taba, mas aí renasce múltiplas vezes, e o homem relativamente civilizado demora-se longo tempo no plano racial em que se assimila as experiências de que carece, até que a soma de suas aquisições o recomende a diferentes realizações.




A Kombi estaciona em rua do bairro, a mesa é armada e os três caldeirões de sopa
aguardam ser saboreada e, pouco a pouco, crianças, jovens e idosos vão chegando,
famintos do alimento material e espiritual. Jesus é nosso Mestre.



É assim que na esfera do grupo consangüíneo o Espírito reencarnado segue ao encontro dos laços que entreteceu para si próprio, na linha mental em que se lhe caracterizam as tendências.

A chamada hereditariedade psicológica é, por isso, de algum modo, a natural aglutinação dos espíritos que se afinam nas mesmas atividades e inclinações.



Um grande artista ou um herói preeminente podem nascer em esfera estranha aos sentimentos nos quais se avultam. É a manifestação do gênio pacientemente elaborado no bojo dos milênios, impondo os reflexos da sua individualidade em gigantesco trabalho criativo.



Todavia, na senda habitual, o templo doméstico reúne aqueles que se retratam uns nos outros.



Uma família de músicos terá mais facilidade para recolher companheiros da arte divina em sua descendência, porque, muitas vezes, os espíritos que assumem a posição de filhos na reencarnação, junto deles, são os mesmos amigos que lhes incentivam a formação musical, desde o reino do espírito, refletindo-se reciprocamente na continuidade da ação em que se empenham através de séculos numerosos.



É ainda assim que escultores e poetas, políticos e médicos, comerciante e agricultores quase sempre se dão as mãos, no culto dos melhores valores afetivos, continuando-se, mutuamente, nos genes familiares, preservando para si mesmos, mediante o trabalho em comum e segundo a lei do renascimento, o patrimônio evolutivo em que se exprimem no espaço e mo tempo. Também é aí, de conformidade com o mesmo princípio de sintonia, que vemos dipsômanos e cleptomaníacos, tanto quanto delinqüentes e enfermos de ordem moral, nascendo daqueles que lhes comungam espiritualmente as deficiências e as provas, porquanto muitas inteligências transviadas se ajustam ao campo genético daqueles que lhes atraem a companhia, por força dos sentimentos menos dignos ou das ações deploráveis com que se oneram perante a Lei.





A vida familiar, por esse motivo, é a resultante da conjunção de débitos, situando-nos no plano genético enfermiço que merecemos, à face dos nossos compromissos com o mundo e com a vida. Dessa forma, somos impelidos a padecer o retorno dos nossos reflexos tóxicoss através de pessoas de nossa parentela, que no-los devolvem por aflitivos processos de sofrimento.

Temos assim, no grupo doméstico, os laços de elevação e alegria que já conseguimos tecer, por intermédio do amor louvavelmente vivido, mas também as algemas de constrangimento e aversão, nas quais recolhemos, de volta, os clichês inquietantes que nós mesmos plasmamos na memória do destino e que necessitamos desfazer, à custa de trabalho e sacrifício, paciência e humildade, recursos novos com que faremos nova produção de reflexos espirituais, suscetíveis de anular os efeitos de nossa conduta anterior, conturbada e infeliz.



Emmanuel

Do livro Pensamento e vida, psicografia Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Coisas Mínimas



Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas.


Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura. Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou aprender com as letras simples do alfabeto.


Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não forem devidamente consideradas e compreendidas.


De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes.

Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na estrada comum.

Convém, desse modo, atender as coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida.



A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro quando omite um verso.


Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte integrante e inalienável dos grandes feitos. Compreendendo a importância disso, o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: “Pois se nem podeis ainda fazer as coisas mínimas, porque estais ansiosos pelas outras?”



Emmanuel

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Todos Nós



Da beneficência somos todos necessitados.


Os mais fortes requisitam apoio, a fim de que se lhes acentue a resistência.


Os mais fracos esperam auxílio para que não desfaleçam.


Os mais cultos precisam de esclarecimento, de modo que a vaidade não lhes ensombre a cabeça.


Os ignorantes solicitam o amparo de quem lhes ministre a instrução.


Os doentes aguardam a enfermagem de quem os medique.


Os sãos reclamam o concurso de quem lhes recorde o cuidado preciso para que não adoeçam.


A solidariedade é lei da vida.


Por isso mesmo, a nosso ver, a caridade não é somente uma virtude simples, mas também uma instituição universal.



Emmanuel


Todos Nós



Da beneficência somos todos necessitados.


Os mais fortes requisitam apoio, a fim de que se lhes acentue a resistência.


Os mais fracos esperam auxílio para que não desfaleçam.


Os mais cultos precisam de esclarecimento, de modo que a vaidade não lhes ensombre a cabeça.


Os ignorantes solicitam o amparo de quem lhes ministre a instrução.


Os doentes aguardam a enfermagem de quem os medique.


Os sãos reclamam o concurso de quem lhes recorde o cuidado preciso para que não adoeçam.


A solidariedade é lei da vida.


Por isso mesmo, a nosso ver, a caridade não é somente uma virtude simples, mas também uma instituição universal.



Emmanuel


Todos Nós



Da beneficência somos todos necessitados.


Os mais fortes requisitam apoio, a fim de que se lhes acentue a resistência.


Os mais fracos esperam auxílio para que não desfaleçam.


Os mais cultos precisam de esclarecimento, de modo que a vaidade não lhes ensombre a cabeça.


Os ignorantes solicitam o amparo de quem lhes ministre a instrução.


Os doentes aguardam a enfermagem de quem os medique.


Os sãos reclamam o concurso de quem lhes recorde o cuidado preciso para que não adoeçam.


A solidariedade é lei da vida.


Por isso mesmo, a nosso ver, a caridade não é somente uma virtude simples, mas também uma instituição universal.



Emmanuel


Todos Nós



Da beneficência somos todos necessitados.


Os mais fortes requisitam apoio, a fim de que se lhes acentue a resistência.


Os mais fracos esperam auxílio para que não desfaleçam.


Os mais cultos precisam de esclarecimento, de modo que a vaidade não lhes ensombre a cabeça.


Os ignorantes solicitam o amparo de quem lhes ministre a instrução.


Os doentes aguardam a enfermagem de quem os medique.


Os sãos reclamam o concurso de quem lhes recorde o cuidado preciso para que não adoeçam.


A solidariedade é lei da vida.


Por isso mesmo, a nosso ver, a caridade não é somente uma virtude simples, mas também uma instituição universal.



Emmanuel


Todos Nós



Da beneficência somos todos necessitados.


Os mais fortes requisitam apoio, a fim de que se lhes acentue a resistência.


Os mais fracos esperam auxílio para que não desfaleçam.


Os mais cultos precisam de esclarecimento, de modo que a vaidade não lhes ensombre a cabeça.


Os ignorantes solicitam o amparo de quem lhes ministre a instrução.


Os doentes aguardam a enfermagem de quem os medique.


Os sãos reclamam o concurso de quem lhes recorde o cuidado preciso para que não adoeçam.


A solidariedade é lei da vida.


Por isso mesmo, a nosso ver, a caridade não é somente uma virtude simples, mas também uma instituição universal.



Emmanuel


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pensai Nisso

O homem na Terra pode realizar as mais altas façanhas da inteligência.
Medir as estrelas;
Estudar os mundos distantes;
Vencer a gravitação e arrojar-se no Espaço;
Atravessar os domínios aéreos;
Governar o oceano;
Controlar as forças da natureza;
Transmitir a palavra e a imagem, de ponta a ponta da Terra.

Analisar a essência da luz;
Escalar os Himalaia;
Refrigerar as areias do Gobi;
Arrebentar os tesouros do subsolo;
Construir arranha-céus;
Interferir na genética;
Anular a dor física;
Frustrar as epidemias;
Debelar a infecção;
Enxertar órgão e tecidos de um corpo na estrutura de outro corpo;
Prolongar a existência humana; alterar a vida dos animais e das plantas;
Promover todas as experimentações científicas;
Plasmar sonhos de arte;
Expressar em letra os mais complexos pensamentos...

Todos esses prodígios, o homem na Terra pode fazer, contudo, é da Lei do Universo que ninguém escape à cirurgia da morte.
Irmãos, refletindo em vossos problemas; pensai também nisso.

Albino Teixeira

Do livro Ideal Espírita, psicografia de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos


terça-feira, 18 de junho de 2013


Trecho de Conversa




- A propósito da divulgação da Doutrina Espírita – disse-nos, ainda agora, Samuel de Cirene, velho amigo da cultura israelista -, recordarei singelo acontecimento que os séculos apagaram...



E contou:



- Certa feita, nos primeiros tempos do Cristianismo, a peste devorava grande extensão da Capadócia e da Galácia, reduzindo industriosas populações ao desespero. Depois da doença fulminativa, veio a fome e, com a fome, surgiram tristeza e penúria, aflição e abandono... Largos movimentos de solidariedade se improvisaram, aqui e ali, para socorro às vítimas, e o apelo à generosidade pública alcançou Antioquia, onde um grupo de cristãos abnegados se entregou ao apostolado do auxílio. Em dias rápidos, numerosas famílias se despojaram de utilidades diversas, enquanto corações generosos ofereciam recursos financeiros, em favor dos desamparados. Tamanho foi o montante das preciosidades, que seis barcos, de um porto da Salêucia, partiram repletos. A viagem começou entre prestos e cânticos de louvor; entretanto, depois de algumas horas, grosso nevoeiro desceu sobre as águas e as nuvens pareciam tão perto que mais se assemelhavam a montanhas de carvão em forma de neblina... Sobreveio a noite, sem que se tivesse notícia do por-do-sol, a não ser através de tênue clarão, lembrando atmosfera de candoeiro longínguo... Findo longo tempo sobre a onda agitada, a frota beneficente foi arrojada a maciço de penhascos, despedaçando-se de encontro aos rochedos. Por esquecimento dos responsáveis, os faróis de ilha vizinha jaziam apagados e a valiosa carga se perdeu por inteiro... Esse antigo incidente, meus amigos, ilustra a necessidade da divulgação criteriosa do Espiritismo, em todas as direções.

Indiscutivelmente, todos precisamos da bondade que auxilia o corpo e lhe sana as mazelas, mas não nos é lícito esquecer, sem prejuízo grave, as exigências do espírito.



Esta, a observação de um dos amigos experientes que nos seguem a viagem, na conversação desta noite aprazível. Registro-a, de escantilhão, através do lápis, porque, se ainda hoje líamos enternecidamente, aqui mesmo, o inolvidável aviso de Allan Kardec: “fora da caridade não há salvação”, será justo acrescentar, com todo o nosso respeito à memória do Codificador, que
“fora da luz não existe caminho”.



(Paris, França, 23, Agosto, 1965.)

Irmão X

Do livro: Entre Irmãos de Outras Terras – Psicografia Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Convocação



...Nós fomos chamados por Jesus para tornar o mundo melhor.



Não foi por acaso que na hora última a voz do Divino Pastor chegou até nós. Não nos encontramos no mundo assinalados apenas pelos delitos e os erros pretéritos, somos os Servos do Senhor em processo de aperfeiçoamento para melhor servi-lo.



Nem a jactância dos presunçosos, nem a subestima dos que preferem a acomodação.
Servir, meus filhos, com a instrumentalidade de que disponhamos é o nosso dever.

Observamos que a seara cresce, mas os trabalhadores não se multiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antropológica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emoção edificante.



A maneira mais segura de preservar os valores do Evangelho de Jesus em nós é através da vinculação mental com o Nosso Condutor.



Saiamos da acomodação justificada de maneira incorreta para a ação. Abandonemos as reações perturbadoras e aprendamos as ações edificantes.
Sempre dizemos que necessitamos de Jesus, sem cuja Misericórdia estaríamos como náufragos perdidos na grande travessia da evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração.



Ele age pelos nossos sentimentos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, abençoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces contemplativas.



A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia.



Que nos importem os comentários deprimentes a nosso respeito, se valorizamos o mundo, respeitando os seus cânones e paradigmas? Não nos preocupemos com que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações. No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria o ouve e Marta se afadiga temos uma lição extraordinária – não é necessário ficar numa contemplação de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir.



A atitude de Marta é ansiosa, era a preocupação com o exterior. A atitude de Maria era iluminativa, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sabedoria, para poder melhor servir.



O serviço é o nosso campo de iluminação.



Nós outros, os companheiros da Vida Espiritual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que nos suplicam ajuda e, interferimos com a nossa pequenez, junto ao Mestre Incomparável para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qualquer laivo masoquista; agradeçamos a dor que nos desperta para a Verdade, e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam.



Estamos portanto convocados para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará soberano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes.
Filhos da Alma, tende bom ânimo. Não recalcitreis contra o aguilhão nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbadora na escalada difícil da sublimação.



Jesus espera-nos, avancemos! Suplicando a Ele, o Amigo Incomparável de todos nós, envolvemos os afetuosos corações em dúlcidas vibrações de paz.
Na condição de servidor humílimo e paternal de sempre,



Muita paz

Bezerra de Menezes

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de julho de 2011


domingo, 16 de junho de 2013

A Palavra



A palavra é indubitavelmente um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

Ponderada – favorece o juízo.
Leviana – descortina a imprudência.
Alegre – espalha otimismo.
Triste – semeia desânimo.
Generosa – abre caminhos à elevação.
Maledicente – cava despenhadeiros.
Gentil – provoca o reconhecimento.
Atrevida – traz a perturbação.
Serena – produz calma.
Fervorosa – impõe a confiança.
Descrente – invoca a frieza.
Bondosa – ajuda sempre.
Cruel – fere implacável.
Sábia – ensina.
Ignorante – complica.
Nobre – tece o respeito.
Sarcástica – improvisa o desprezo.
Educada – auxilia a todos.
Inconsciente – gera amargura.

Por isso mesmo, exortava Jesus: - “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus”.


A palavra é a bússola de nossa alma, onde estivermos.


Conduzamo-la na romagem do mundo para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que nos abre as portas do coração às fontes luminosas da vida ou às correntes da morte.



André Luiz

Do livro Endereços da Paz, psicografia de Francisco Cândido Xavier


sábado, 15 de junho de 2013

Meu filho

(Versos a um Espírito amado, que foi meu filho em outras reencarnações e que reencontrei, agora, mudo e cego desde o berço em tarefa expiatória, por abusos da inteligência)


Filho meu de outro tempo, armei-te de ouro e lança,
Exortei-te a sonhar: “ama, constrói, ensina!...”
E transformaste o mando em presença assassina;
Vejo-te a trilha em fogo onde a memória alcança.

Quis ver-te reencarnado.., O amor jamais descansa.
E achei-te — águia enjaulada em gaiola mofina —-
Cego e mudo a esmolar e a gemer em surdina.
Trazes luto no peito e chagas na lembrança!...

Chorei ao reencontrar-te em provações supremas...
Louvo, entanto, meu filho, as ríspidas algemas
Da dor a nos zurzir, ao redor de teus passos!

O pranto lavará nossas culpas longevas,
E, um dia, subirás da humilhação nas trevas
Para a glória da luz na concha dos meus braços.

Epiphanio Leite


sexta-feira, 14 de junho de 2013

No Livro Dalma

Se tens fé, não te aflija a noite escura.
Ao coração que a lágrima domina,
Ele estende, amoroso, a mão divina
E abre as portas da paz, risonha e pura.

Alivia a aspereza da amargura
E sobre as trevas de miséria e ruína,
Acende nova estrela matutina
Na esperança sublime que perdura.

Se a crença viva te dirige os passos,
Sob a carícia de celestes braços
Receberás o pão, a luz, o abrigo...

Ama a cruz que te ampara e regenera
E, envolvendo-te em santa primavera,
O Mestre Amado seguirá contigo.


Auta de Souza

Do livro Cartas do Coração, psicografia de Francisco Candido Xavier - Espírito Diversos


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Gratidão e Esforço



Quando você estiver à beira da inconformação, conte as bênçãos que já terá recebido.



Jamais desconsidere o valor do trabalho.



O dono da mina de ouro, só por isso, não obterá sem esforço a ervilha que lhe enriquece o prato.



Riqueza, na essência, é o aproveitamento real das oportunidades que a vida nos oferece em nome do senhor.



O homem afortunado pode ser o rico da benemerência.



O pobre pode ser o rico de esforço.



A pessoa robusta pode ser o rico de serviço.



A doente pode ser o rico de resignação.



O moço pode amealhar o tesouro da força bem dirigida.



Quem amadureceu na experiência pode organizar valioso patrimônio de ponderações edificantes.



A mulher pode torna-se um modelo de abnegação.



O homem pode converter-se numa coluna de heroísmo.



A criatura cercada de obstáculos pode enriquecer-se de virtudes excelsas.

Fortuna, de modo algum, será apenas metal ou papel amoedado. É, sobretudo, valor do espírito, bênção da alma, luz do coração.



Deus não criou a pobreza.



O homem, sim, quando perturba a marcha das leis divinas que governam a vida e abusa das graças que recebe, empobrece-se de oportunidades de progresso e gera para ele próprio a escassez, a dor, o remorso, a enfermidade e a expiação que o consomem, por largo tempo, sem destruí-lo, no purgatório necessário da regeneração.



Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.



André Luiz


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Juventude



Todos sabemos que a juventude no corpo somático pode ser considerada um amanhecer, todavia, é mister receber a madrugada da esperança, com harmonia interior, a fim de que a esperança não se converta em taça de conteúdo ácido ou amargo.
Juventude é também entusiasmo. No entanto, quando o entusiasmo não frui a condição da experiência, se transforma em loucura e anarquia.



Juventude é bênção. Entretanto, conduzida pela indisciplina, deixa-se arrastar a lamentáveis perigos.



Juventude é porta de serviço. A porta, porém que jaz aberta, ao abandono, se transmuda em valhacouto de salteadores e vagabundos.

Juventude é igualmente o amanhã. Não obstante, se o hoje não se edifica sobre os alicerces das ações superiores, o porvir surge assinalado pelas sombras dos remorsos e arrependimentos tardios quanto inoperantes.


Assim, convém joeirar desde hoje o solo do futuro com as ferramentas da ação nobilitante.



Indispensável agir dentro da tônica do Evangelho Restaurado, a fim de que as emoções não desçam ao padrão das sensações primitivas,
Nem a inteligência venha a jazer, subalterna, sob os implementos e impositivos das constrições do passado...



O espírita é alguém que encontrou a rota. Após achá-la não se pode permitir a posição insensata ou frívola de quem não persegue coisa alguma, anulando-se nas ações intempestivas e desastrosas.
O espírita é o ser que descobriu tesouros inapreciáveis, não se podendo permitir a veleidade de atirar fora as preciosas gemas ouríferas das oportunidades não fruídas.



Inadiável o dever de seguir e viver o Evangelho puro de Nosso Senhor Jesus - Cristo, na sua beleza e seriedade primitivas, conforme os impositivos estabelecidos pelo próprio Rabi Galileu, que até hoje trabalha em regime de tempo integral, a favor da nossa libertação triunfante.



Jesus, hoje, é o mesmo de ontem, ensinando-nos comportamento austero em face das grandes concessões da corrupção hodierna e dos desajustes de toda ordem que campeiam vitoriosos.



Não nos equivoquemos nem realizemos a experiência espiritista, como se nos encontrássemos sob a compulsória de leis irreversíveis, dominando nossa ignorância. Assumimos um compromisso voluntário antes do berço, responsabilizando-nos pelo desfraldar da bandeira da Boa Nova, numa Humanidade sedenta de paz, bem como concordamos em reacender a tocha do Evangelho Vivo, no momento em que dominam as sombras da perturbação, facultando ao homem entrar em colapso, não obstante as suas conquistas técnicas.



Este momento é, portanto, de integração no espírito do Cristo.

Não negaceemos ante o dever; não regateemos esforços.
Integremos-nos na ação libertadora e marchemos intimoratos e intemeratos, na certeza de que Jesus marcha conosco, esperando que cumpramos com o nosso dever.



Juventude! O meio-dia começa nos primeiros minutos após a meia-noite, assim como o futuro corre mediante as rodas do presente.
É necessário calçar as sandálias da humildade e plasmar no Espírito que tem sede de amor o código da eqüidade e da justiça, a fim de que o arrependimento tardio não assinale as horas futuras, após a impulsividade ou a intemperança.

Avancemos, portanto, servindo, amando e instruindo-nos, porque se o serviço fala da qualidade das nossas convicções, se o amor nos desvela os sentimentos e a instrução nos conduz aos píncaros da sabedoria, só a caridade, como conseqüência, são as mãos do Cristo, transportando-nos à montanha da sublimação evangélica, onde nos integraremos no vero ideal da felicidade que perseguimos.



Eurípedes Barsanulfo


terça-feira, 11 de junho de 2013

Plenitude Sempre



Plenitude Sempre

Nas mínimas atitudes
A elevação te aguarda.

A Lei jamais se esquece
Do que muitos desprezam.

Socorrer um animal ferido
É grande amor a Deus.

Aquele que cultiva uma flor
Reverencia a vida.

Nada é pequeno,
Quando se ama o bastante.

Para alcançar a plenitude
É preciso servir.


Irmão José


Do livro Crer e Agir, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Carlos Bacelli

 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Ainda Quando


 
Ainda Quando



Sim, meus amigos, recordemos a palavra de Paulo, o apóstolo da libertação espiritual.



Ainda quando senhoreássemos todos os idiomas de comunicação entre os homens e os anjos, na Terra e nos Céus, e não tivermos caridade...

Ainda quando possuíssemos as chaves do conhecimento universal para descerrar todas as portas das grandes revelações e não tivermos caridade...



Se conquistássemos as maiores distâncias atingindo outros planetas e outras humanidades no Império Cósmico e não tivermos caridade...



Ainda quando enfeixássemos nas mãos todos os poderes da ciência com a possibilidade de comandar tanto os movimentos do Macroscomo, quanto a força dos átomos e não tivermos caridade...
Ainda quando conseguíssemos dominar a profecia e enxergar no futuro todos os passos das nações porvindouras e não tivermos caridade...

Então, de nada terão valido para nós outros as vitórias da inteligência, porque, sem amor, permaneceremos ilhados em nossa própria inferioridade, inabilitados para qualquer ascensão à felicidade verdadeira com as bênçãos da Luz.

Batuira

domingo, 9 de junho de 2013

Destino



Nasceste no lar que precisavas.


Vestiste o corpo físico que merecias.


Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com o teu adiantamento.

Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.


Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.


Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com a tua própria afinidade.


Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.


Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.


Teus pensamentos e vontades são a chave dos teus atos, atitudes e são as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivencial.

Não reclames, nem te faças de vítima.


Antes de tudo, analisa e observa.


A mudança está em tuas mãos.


Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.



Emmanuel

sábado, 8 de junho de 2013

Hoje Agirei Assim



1 - Não me entregarei ao desânimo.



Saberei lutar para vencer as naturais dificuldades que surjam ante meus passos;


2 - Não me entregarei à ociosidade.



Saberei aproveitar todas as oportunidades de servir;



3 - Não me entregarei à maledicência.



Saberei falar apenas do BEM, calando sobre os pontos que considero negativos na conduta dos meus vizinhos;



4 - Não me entregarei à revolta.



Saberei controlar os meus sentimentos de rancor para não complicar ainda mais os problemas que se formarem ao meu redor;

5 - Não me entregarei à descrença.



Saberei acreditar na proteção amiga da Divina Bondade socorrendo-me nas horas mais difíceis e mais amargas de minha existência;

6 - Não me entregarei ao orgulho.


Saberei reconhecer que todos somos iguais, embora eu tenha mais do que o outro no terreno dos bens materiais; um ocupe um posto mais destacado que outro na sociedade; um seja forte, outro fraco. Saberei entender que a vida é uma gangorra: quem se eleva muito alto, amanhã poderá descer muito baixo. Tanto como quem humilha o próximo, a vida se encarrega de humilhá-lo, para abater a sua presunção de superioridade;



7 - Não me entregarei ao egoísmo.


Saberei admitir que não somos donos de nada, a não ser do Bem e do Mal que venhamos a praticar. Assim sendo, tudo o mais (até mesmo meu próprio corpo) constitui tão somente um empréstimo de Deus para que eu possa melhorar-me moralmente ante Suas Leis.



Celso Martins


sexta-feira, 7 de junho de 2013






Erradicação do Mal



Com exceção daqueles que vivem na Terra, no desempenho de tarefas especializadas de amor e elevação, todos os espíritos que se encarnam ou reencarnam no mundo se conservam no plano físico, assinalados em compromissos diversos, como seja:



Necessidade de evolução;

Imperativos de burilamento;

Encargos expiatórios;

Supressão de conflitos.



Em vista disso, as piores calamidades suscetíveis de ocorrer na existência particular da criatura serão sempre;



Não conhecer obstáculos;

Ignorar limitações;

Jamais facear o peso do fracasso;

Não ter opositores;

Não atravessar desilusões;

Não suportar, alguma vez o vazio da solidão.



Isso porque só a crise e o sofrimento realizam a mudança e só a mudança determina a renovação, através da qual o bisturi da vida pode fazer a erradicação do mal, no âmago de nós mesmos.



Albino Teixeira

Do livro Paz e renovação, psicografia de Francisco Cândido Xavier.